Classe unida na luta contra o PL 1992

Diante da insistência do Governo em votar, esta semana, o PL (Projeto de Lei) 1992/07 no Plenário da Câmara, se faz necessária a intensificação do trabalho de convencimento de deputados acerca dos malefícios que a proposta causa ao serviço público. E pedir a rejeição da mesma no Plenário da Casa.

A votação está prevista para os dias 28 e 29, período em que o Sindifisco Nacional contará com 100 Auditores-Fiscais, em Brasília, para reforçar o trabalho parlamentar no Congresso Nacional. A DEN (Diretoria Executiva Nacional) espera que as DS (Delegacias Sindicais) também enviem Auditores para incrementar os contatos com os parlamentares. O Sindifisco e as entidades que compõem o Fonacate (Fórum Nacional das Carreiras Típicas de Estado) acompanharão os debates e continuarão na luta contra a aprovação da matéria.

Mesmo em suas localidades, todos os Auditores-Fiscais podem e devem contribuir com o trabalho de esclarecimento aos parlamentares. Argumentos não faltam para rejeitar a proposta que sobrepõe o interesse privado (instituições financeiras) ao interesse do Estado e da sociedade e estão compilados na Nota Técnica 22, elaborada pela Diretoria de Estudos Técnicos do Sindifisco. Outros dois documentos, produzidos pela Diretoria de Assuntos Parlamentares, também podem ser utilizados nas conversas com os parlamentares. Trata-se do resumo da NT 22, destacando os principais pontos pelos quais o Sindifisco se opõe ao projeto, e o documento intitulado “Fragilização do serviço público”, que detalha, em números, os malefícios do PL para os servidores.

O Auditor também pode ajudar enviando email para um parlamentar específico ou para toda a bancada através de uma ferramenta disponível no banner Campanha Salarial, no site do Sindifisco. Quem preferir pode utilizar ainda as redes sociais Twitter e Facebook.

“ Iremos procurar novamente cada um dos 513 deputados, na tentativa de sensibilizá-los a se posicionar contra a proposta, tão danosa para o serviço público e para toda a sociedade brasileira”, afirma Raul Cabadas Filho, diretor-adjunto de Assuntos Parlamentares.

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