Auditores apreenderam mais de 80 toneladas de produtos ilegais no Rio
Auditores-Fiscais da Alfândega do Porto do Rio de Janeiro apreenderam, na última quarta-feira (16/9), 20 toneladas de produtos falsificados e originais, avaliados em mais de R$ 10 milhões. São mercadorias de alto valor agregado, como relógios, óculos e outros itens de marcas mundialmente famosas, declarados como bolsas ou malas, com o objetivo de ludibriar a fiscalização. Dez Auditores participaram da ação.
Também foram apreendidos três contêineres com 60 toneladas de produtos contrafeitos (piratas) da personagem Betty Boop e mochilas falsificadas da Kipling, totalizando R$ 4 milhões. A falsificação foi identificada mediante o laudo fornecido pelas empresas à RFB (Receita Federal do Brasil).
As apreensões são a conclusão de um trabalho integrado de gerenciamento de risco realizado pela RFB, no qual é feito o cruzamento de informações entre unidades por todo o Brasil.
O monitoramento sobre os intervenientes suspeitos e as novas ferramentas disponibilizadas, como o Siscomex Carga, têm proporcionado apreensões constantes, como a de mais de 40 toneladas de mercadorias, semana passada, importadas por meio do mesmo “modus operandi”.
Para o superintendente-adjunto da 7ª Região Fiscal, Auditor-Fiscal José Carlos Sabino, assim como o Siscomex, outros incrementos de fiscalização são importantes, mas nada é mais importante que o trabalho de inteligência do Auditor-Fiscal, submetido a constantes atualizações. “Os Auditores da área aduaneira têm se especializado cada vez mais no gerenciamento de risco”, disse o superintendente.
Na avaliação dele, a figura do Auditor tem ganhado visibilidade, como reflexo da responsabilidade da Classe na proteção da sociedade em vários níveis. “Quando o Auditor impede a entrada de produtos falsificados, está protegendo a indústria nacional, a saúde da população de remédios não-autorizados e até protegendo o meio-ambiente, quando impede a saída de riquezas naturais. Sem falar que contribui para a geração de empregos e para a livre concorrência”, ponderou.