RFB destrói mais de 4 mil máquinas caça-níqueis

A RFB (Receita Federal do Brasil), em parceria com a Secretaria de Segurança Pública e a Prefeitura do Rio, iniciou a destruição de 4.018 máquinas caça-níqueis, nesta terça-feira (29/12), no Terreirão do Samba, na Praça Onze, no centro da cidade do Rio de Janeiro.

Foram utilizados 40 caminhões para levar as máquinas até o Terreirão do Samba. De acordo com a superintendente da 7ª Região Fiscal da RFB, Auditora-Fiscal Eliana Polo, antes de serem destruídas, foram retiradas algumas peças das máquinas, como placas de vídeo, para serem doados à Secretaria Municipal de Ciência e Tecnologia.

Ela ainda explicou que foi apagado do HD da máquina o programa de jogo. Os jogos de azar são proibidos por lei. Para tentar driblar a RFB, um componente chamado noteiro, usado, inclusive, nas catracas do metrô, é importado e implantado nos caça-níqueis.

Segundo a superintendente da RFB, é aí que reside o ilícito: a importação de uma peça e sua utilização indevida. Para ela, a destruição de hoje mostrou que a RFB não só combate o ilícito, mas cumpre um papel social com a doação de algumas mercadorias.

“A destruição dessas máquinas também demonstra que a reunião das forças da lei sempre é mais eficaz”, disse Eliana Polo. As máquinas foram amassadas por um trator com rolo compressor. As apreensões estavam armazenadas em depósitos do órgão nos municípios de Niterói e do Rio.

A 7ª Região Fiscal tem atualmente em seus depósitos, 33.645 máquinas caça-níqueis (MEP’S – máquinas eletrônicas para jogos de azar), apreendidas em ações que começaram em 2007. Desse montante, 4.018 foram destruídas nesta terça-feira. 

(Foto: Sidney Ottoni)

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