Técnicos do Planejamento são os responsáveis pela crise

Chegou ao conhecimento do Sindifisco Nacional que, mais uma vez, técnicos do Ministério do Planejamento estão criando dificuldades para o prosseguimento do instrumento legal necessário para o cumprimento do acordado entre a Classe dos Auditores Fiscais e o Governo em março.

A tática agora seria apontar supostos ajustes ao texto do acordo e que, em função dessas mudanças, o documento teria de passar novamente pelo crivo da Consultoria Jurídica do Ministério. Tal artimanha, na verdade, busca protelar ao máximo o repasse do texto legal para a Casa Civil. Servidores inconformados com o desfecho alcançado pela campanha salarial dos Auditores Fiscais abusam de suas atribuições com o objetivo claro de evitar a implementação do bônus de eficiência na Receita Federal do Brasil. Não se justifica a necessidade de novo parecer, uma vez que a Conjur (Consultoria Jurídica) do órgão já havia concluído a análise do texto em junho.

O Sindifisco Nacional ressalta ao Governo Federal que a RFB (Receita Federal do Brasil) é um órgão essencial ao país e, portanto, merece valorização adequada ao patamar de suas responsabilidades. Afinal, a Receita é responsável por 98% da arrecadação federal e 66% da arrecadação total do país.

Por fim, é importante reiterar que não serão toleradas pela categoria ações corporativas com o intuito de prejudicar os Auditores da RFB. Uma escolha terá de ser feita. E o Governo terá de decidir se quer o apoio da Classe. Os Auditores não hesitarão e nem recuarão na defesa dos direitos da categoria e no cumprimento do acordo assinado há mais de três meses.

Se as manifestações de quinta-feira (14/7) não foram suficientes para o Governo compreender a gravidade do momento e a indignação dos Auditores, que não aceitarão – em hipótese alguma – alterações no acordo assinado em março, a Classe reafirma que manterá a luta pelos seus direitos em novas e contundentes ações a partir da semana que vem.

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