Estudo do Sindifisco embasa artigo do Sescon-SP

O presidente do Sescon-SP (Sindicato das Empresas de Serviços Contábeis e das Empresas de Assessoramento, Perícias, Informações e Pesquisas no Estado de São Paulo), José Maria Chapina Alcazar, citou estudo do Sindifisco Nacional sobre a MP (Medida Provisória) 528/11, que reajusta a tabela do IRPF (Imposto de Renda Pessoa Física), em artigo publicado no site Tribuna do Norte, para criticar o índice de 4,5% já aprovado por deputados e que tem previsão de ser avaliado no Senado Federal nesta quarta-feira (3/8).

Segundo o artigo, o índice previsto na MP não cobre a inflação imediata, tampouco a defasagem acumulada. “A permanecer o teor da MP, a grande discrepância observada desde 1995 entre o reajuste da tabela e os índices inflacionários se perpetuará. Estudos realizados pelo Sindifisco (Sindicato Nacional dos Auditores Fiscais da Receita Federal do Brasil) apontam que esse gap (lacuna) atingiu 64,1% no final de 2010”, diz trecho do artigo de José Maria Chapina Alcazar.

Ele afirma ainda que o reajuste de apenas 4,5% promove novo aumento disfarçado da carga tributária bancado pelos cidadãos e que cabe aos senadores dizerem se pretendem ou não manter tamanha injustiça contra o contribuinte brasileiro.

O presidente da Sescon-SP também é da opinião de que o recente reajuste aprovado pelos deputados “é mais um remendo, entre milhões de alterações processadas nas últimas décadas. Em 23 anos, por exemplo, o Brasil assistiu à edição de mais de 3,7 milhões de normas tributárias”. O resultado, segundo ele, “é o inaceitável crescimento progressivo da carga tributária sobre a renda".

O artigo traz também dados sobre a posição do Brasil no ranking de países que mais pagam tributos no mundo, o IDH (Índice de Desenvolvimento Humano) brasileiro e indicadores relativos ao desempenho em educação que podem ser lidos na íntegra no site Tribuna do Norte.

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