Estudo do Sindifisco é citado em projeto do PPS
Dados do estudo do Sindifisco Nacional que chama a atenção para a necessidade de correção da tabela do IR (Imposto de Renda) foram citados pelo líder do PPS na Câmara, deputado Rubens Bueno (PPS/PR), em projeto que propõe correção da tabela em 10%. "A correção em 10% permitirá repor parte das perdas provocadas pela inflação acumulada nos últimos anos", afirmou o parlamentar na matéria "Em minoria, oposição ensaia obstrução a IR", publicada nesta sexta-feira (25/2) no jornal O Estado de São Paulo.
Vários veículos de comunicação repercutiram o fato. De acordo com as publicações, caso o governo encaminhe a correção por medida provisória, o PPS apresentará emendas com o índice de correção de 10% e a regra permanente de reajuste da tabela do IR. Segundo o líder do partido, assim como ocorreu com o salário mínimo, deve existir uma regra permanente para o reajuste da tabela.
Impacto – O estudo produzido pelo Sindicato também foi destaque no jornal O Globo desta sexta-feira. A matéria intitulada “Impacto Sobre o Salário não Diminuirá” chama a atenção para o impacto da correção da tabela do IR sobre o salário do trabalhador. O texto explica que o índice de 4,5%, que deverá ser proposto pelo governo, não é um bom percentual, “porque é centro da meta da inflação, e, usualmente, a inflação tem ficado um pouco acima do centro da meta”.
“Com a mudança, a fatia do salário isenta de impostos subirá de R$ 1.499,15 para R$ 1.566,61 e haverá ganhos em todas as faixas de renda. Em termos percentuais, a mudança é maior para os salários mais baixos. No caso de um assalariado sem dependentes que ganhe R$ 3 mil por mês, a mordida do IR passará de R$ 119,56 para R$ 106,92, uma redução de 10,5% ou R$ 12,64. Já para um outro com renda de R$10 mil e três dependentes, o imposto retido passará de R$ 1.862,73 para R$ 1.831,55, uma diferença de R$ 34,91 ou 1,87%”, esclarece a reportagem.