Diretor diz que correção de 4,5% não resolve defasagem

O diretor de Estudos Técnicos do Sindifisco Nacional, Luiz Antônio Benedito, continua concedendo entrevistas e fazendo simulações sobre o IR (Imposto de Renda) a pedido da imprensa. Na terça-feira (29/3), foi a vez de o jornal Hoje em Dia de Belo Horizonte (MG) repercutir os cálculos do diretor sobre a correção da tabela do IR.

O sindicalista demonstrou que a correção de 4,5% concedida pelo governo não resolve a defasagem de 66%, desde 1995, constatada pelos Sindifisco Nacional. Caso essa defasagem fosse zerada, ficaria isento do imposto quem recebe até R$ 2.488,59.

Benedito explicou que nos últimos 11 anos a correção não acompanhou a variação da inflação. A tabela chegou a ficar congelada por um tempo. Só a partir de 2007 ficou determinado que as mudanças seriam anuais e seguiriam as metas de inflação.

“As metas são fixadas em 4,5%, mas a inflação sempre subiu mais que esse valor. Por isso, chegamos neste ano com uma defasagem tão grande”, afirmou Benedito. A matéria do Hoje em Dia ainda destacou que “com a correção proposta pelo Sindifisco, parte dos brasileiros que, na tabela aprovada para este ano, entram na faixa com 15% de alíquota, seriam isentos de tributação”.

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