Jornal Nacional destaca dados do Sindicato sobre defasagem do IR

O tamanho do rombo que a defasagem da tabela do IR (Imposto de Renda) provoca no bolso do trabalhador brasileiro foi foco da edição de terça-feira (19/1) do jornal Nacional, da TV Globo.

A partir do estudo do Sindifisco Nacional, a reportagem destacou que, no período de 1996 e 2015, a inflação foi de 260,92% enquanto que a correção da tabela foi de apenas 109,63% no mesmo período, o que afeta principalmente os brasileiros de menor renda porque os reajustes de salários, mesmo que pequenos, acabaram por trazer mais trabalhadores, antes isentos, para as faixas de contribuição. “Os mais prejudicados são a classe média assalariada, especialmente, aqueles com rendimentos mais baixos. São gastos que a pessoa tem para a sua própria sobrevivência e que estão indo para o Imposto de Renda quando não deveriam ser”, afirmou o vice-presidente do Sindicato, Luiz Henrique Behrens Franca.

Na mídia – O Sindifisco Nacional tem alertado a sociedade sobre as perdas impostas aos contribuintes pela defasagem da tabela de Imposto de Renda. O jornal O Globo on line publicou matéria, na terça-feira (19/1), que destaca que a correção da tabela do Imposto de Renda, com base na variação real da inflação, elevaria o limite da renda isenta de tributação dos atuais R$ 1.903,98 para R$ 3.250,28, conforme recente estudo do Sindicato. O veículo ouviu o presidente da entidade, Cláudio Damasceno, sobre o tema que explicou que, ao não corrigir a tabela, o Governo cobra imposto de cidadãos que deveriam estar isentos. “Se considerarmos outras faixas (além do limite de isenção), há uma tributação cada vez maior.

Temos trabalhador pagando um valor, quando deveria pagar bem menos”, afirmou Damasceno. Leia aqui a íntegra da matéria.

Na segunda-feira (18/1), a defasagem também foi notícia no Jornal do Comércio de Porto Alegre, que trouxe mais informações sobre o assunto, estas fornecidas pelo segundo vice-presidente do Sindifisco nacional, Luiz Henrique Franca. “A correção depende da boa vontade do governo em editar uma Medida Provisória ou um projeto de lei. Nos últimos anos, havia uma MP que reajustava a tabela em 4,5%. Ocorre que, em 2016, não houve movimentação. É claro que é impossível conseguir a reposição da totalidade dos resíduos acumulados, mas é preciso alertar a população sobre a necessidade de amenizar essa perda”, afirmou o vice-presidente em alerta à sociedade.

Veja aqui  a matéria completa. 

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