Recordes na arrecadação comprovam eficiência da Classe
A manutenção dos sucessivos recordes da arrecadação tributária, apesar da desaceleração da economia nacional, comprova a eficiência da Classe no esforço de garantir recursos para o funcionamento do Estado brasileiro. Mesmo após o registro dos primeiros índicios de que a crise mundial deve afetar o país, a RFB (Receita Federal do Brasil) continua, mês a mês, elevando a arrecadação de tributos. Resultado notadamente relacionado ao profissionalismo dos Auditores-Fiscais.
O montante de R$ 88,7 bilhões registrado em outubro de 2011, por exemplo, representou um crescimento de 9% em relação ao mesmo período do ano passado, e uma alta de 17,6% em comparação com o mês anterior, já descontada a inflação do período.
Algumas pseudo autoridades econômicas – que não reconhecem o trabalho dos Auditores-Fiscais da RFB – insistem há tempos em atribuir os aumentos da arrecadação ao bom desempenho das atividades econômicas. Mas e agora que o país está perdendo dinamismo econômico? Como explicar os frequentes recordes, se não por meio da dedicação e da eficiência da categoria?
Os sucessivos recordes arrecadatórios são resultado do desempenho da "máquina de arrecadar" em que se constitui a Receita Federal do Brasil, representada pelos Auditores-Fiscais, que coibem ações de sonegação com a ampliação da presença fiscal. Deixar de fazer esse reconhecimento é um erro e também uma injustiça. É importante lembrar que esses homens e mulheres enfrentam cotidianamente todo tipo de riscos e ameaças durante os trabalhos de fiscalização, de repressão ao contrabando e ao descaminho, além das péssimas condições de trabalho impostas aos lotados nas unidades de fronteira.
Cabe aqui salientar ainda que esses bilhões de reais representam mais orçamento para o governo e, em consequência, mais benefícios para a sociedade. No entanto, mesmo com os bons resultados, o governo continua se negando a valorizar a Classe adequadamente – um total descaso das autoridades governamentais e da própria administração com a carreira.
Essa falta de reconhecimento de mérito dos Auditores poderia desanimar a categoria. Mas a resposta que os Auditores-Fiscais têm dado, por enquanto, é o profissionalismo com o trabalho e o comprometimento com o Estado e com a sociedade. As ações da Classe se refletem também na segurança pública do país. No controle aduaneiro, por exemplo, Auditores-Fiscais evitam que muitas drogas, armas e remédios falsificados cheguem à população.
Como destacou recentemente o presidente da DEN (Diretoria Executiva Nacional), Pedro Delarue, no seminário "Pela rejeição do PL 1992/07", promovido pelo Sindifisco em Brasília (DF), “é preciso haver atrativos para garantir a manutenção da boa qualidade no serviço público, buscando novos e melhores servidores. Sem essa atratividade, quem acaba sendo a maior prejudicada é a sociedade brasileira”.
Tem de haver investimento na carreira fiscal, umas das principais provedoras de orçamento para a União. Sem isso, o quadro fica prejudicado, a mão de obra enfraquece e a linha de crescimento da arrecadação pode declinar, tornando os recentes sucessivos recordes apenas meros dados históricos inatingíveis.