Sistema de votação muda e dá mais agilidade às deliberações

Os delegados do CDS (Conselho de Delegados Sindicais), que começou na manhã de segunda-feira (17/11), em Foz do Iguaçu, inauguraram uma nova fase do sistema de votação eletrônica das propostas debatidas entre a Classe.

O sistema “Keypad”, ferramenta avançada de tecnologia de votação eletrônica utilizada pelo Sindicato há cinco anos, passou por ajustes para dar ainda mais celeridade e transparência aos trabalhos.

Uma das mudanças está ligada à forma de votação. Antes, o delegado precisava escolher a opção desejada e acionar o botão “ok” para confirmar seu voto. Agora, basta definir a escolha e votar diretamente para que a decisão computada.

Também há novidades na hora de corrigir a opção desejada. No sistema anterior, era necessário apertar a tecla “C” para corrigir e, depois, escolher a opção correta. A nova ferramenta permite modificar o voto apenas digitando novamente a nova escolha.

“Essa versão é a mais moderna no mercado e permite mais rapidez no recebimento dos votos por conta do maior alcance do sinal receptor das informações”, ressalta o responsável técnico da votação eletrônica, Vinícius Menezes.

Para essa edição do CDS, 80 aparelhos “Keypad” foram colocados à disposição. Para o Conaf, serão utilizados 500 aparelhos entre os dias 18 e 21 de novembro.

Histórico – O sistema eletrônico de votação foi inaugurado na reunião do CDS do Sindifisco Nacional em novembro de 2009, para viabilizar determinação estatutária de que as votações daquela deveriam ser nominais.

Antes da utilização do Keypad, os votos eram manifestados com o levantamento dos crachás dos participantes do evento e a apuração se dava com a utilização de funcionários da DEN (Diretoria Executiva Nacional), que percorriam o auditório contando os crachás levantados e, ao final, transmitiam os números ao presidente da mesa que fazia a soma dos votos e divulgava o resultado.

Tal mecanismo, contudo, era demorado e sujeito a recorrentes solicitações de recontagem dos votos, com a agravante de que não permitia aos filiados acompanhar de que forma os seus representantes estavam votando, principalmente nas questões mais polêmicas, que haviam sido previamente deliberadas nas bases.
 

 
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