Sindifisco participa de reunião com superintendente da 7ª RF

O Sindifisco Nacional se reuniu na última quarta (25) com o Auditor-Fiscal Flavio José Passos Coelho, superintendente da 7ª Região Fiscal, e com os Auditores Fábio Cardoso do Amaral e Ricardo Muniz de Figueiredo, superintendentes adjuntos, para tratar das acusações feitas de forma generalizada a Auditores-Fiscais da Receita Federal em manifestações e documentos provenientes do Judiciário e do Ministério Público. As acusações ganharam repercussão por ocasião da operação Armadeira 2.

Pela Direção Nacional do Sindifisco, participaram o presidente Kleber Cabral, o diretor de Defesa Profissional Levindo Siqueira Jorge e o diretor de Assuntos Jurídicos Julio Cesar Gomes. Pela Delegacia Sindical do Rio de Janeiro, participaram o vice-presidente Cleber Magalhães, o diretor de Relações Intersindicais e Assuntos Parlamentares, Olavo Porfírio, e o Diretor de Saúde e Qualidade de Vida, Helio Muylaert.

Kleber Cabral narrou os fatos ocorridos e apontou as insinuações genéricas feitas pelo juiz responsável pelo caso e pelo procurador do Ministério Público Federal (MPF) nos autos do processo. Eles transmitiram a ideia de que haveria um desvio de conduta em massa de Auditores-Fiscais no âmbito da 7ª Região Fiscal, com base na delação premiada de um acusado, sem provas do que foi dito.

Importante ressaltar que tais insinuações repercutiram de forma muito negativa não só junto aos Auditores-Fiscais lotados naquela Região Fiscal, mas em todo o país, comprometendo a imagem do cargo e do órgão. Diante da situação, Kleber solicitou um posicionamento e uma resposta da administração junto aos órgãos envolvidos e à imprensa.

Levindo Siqueira pontuou que tal atitude por parte do juiz e do procurador do caso não era admissível, ao generalizar uma possível conduta individual, em fase de investigação. Além disso, a iniciativa da apuração partiu da própria Receita Federal, por meio da Corregedoria.

O superintendente concordou com as ponderações e relatou que o sentimento de indignação também foi compartilhado pela Superintendência e pelo gabinete do Auditor-Fiscal José Barroso Tostes Neto, secretário especial da Receita Federal, com quem esteve pessoalmente, logo após a divulgação dos fatos. Também confirmou que, no caso da operação Armadeira, foi a própria Receita Federal que levou os fatos ao MPF e realizou o levantamento de informações que instruíram o processo. A Polícia Federal participou do cumprimento dos mandados de busca. Com relação à imprensa, informou que foram feitos os esclarecimentos necessários e que o trabalho junto à mídia continuará.

Os representantes do Sindifisco ressaltaram que a comunicação da Receita Federal deve ser aperfeiçoada, a fim de evitar que a imprensa divulgue informações dessa natureza.

Por fim, o superintendente firmou o compromisso de atuar junto aos demais órgãos envolvidos no episódio, para que adotem as devidas cautelas nas notas à imprensa, bem como nas manifestações nos autos, de forma a evitar generalizações indevidas que venham a comprometer a imagem de toda a instituição.

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