Sindifisco Nacional: de braços dados com o trabalhador

O 1º de Maio é sempre uma data oportuna para reflexão sobre o trato das questões relativas aos direitos dos Trabalhadores no Brasil. Nesse sentido, o Sindifisco Nacional tem uma pauta tributária que visa resgatar e resguardar direitos dos trabalhadores brasileiros com uma tributação justa.

A correção da tabela do IR (Imposto de Renda) é uma das medidas que aliviaria o bolso do trabalhador brasileiro, que sofre com a defasagem  acima de 60% dos valores relativos ao tributo. O Sindicato trabalha por uma tributação mais justa, voltada para o patrimônio e a renda e não para o consumo – pesando mais sobre os que tem mais. Para o Sindicato, Justiça Fiscal também seria cobrar IPVA (Imposto sobre Propriedade de Veículos Automores) sobre embarcações e aeronaves particulares – afinal, o trabalhador paga o imposto sobre o seu carro e o empresariado não paga nada por helicópteros e iates. Inclusive, essas medidas serão apresentadas à sociedade, em breve, sugerindo adesão a um Projeto de Lei de Iniciativa Popular.

A atuação combativa da entidade contra o abandono das fronteiras brasileiras também afeta diretamente o trabalhador brasileiro, na medida em que tenta evitar a entrada de produtos que arruinam a indústria nacional e provocam concorrência desleal. Por isso, é assunto permanente da pauta do Sindicato.

Previdência – O Sindicato também tem atuado fortemente para proteger a Previdência Social. No último dia 26 de abril, reuniu especialistas, em São Paulo, que foram unânimes em criticar a Desoneração da Folha de Pagamento. Na oportunidade, o presidente do Sindifisco Nacional, Pedro Delarue, expôs a principal ressalva do Sindicato à onda de desonerações: o fato de ela não se reverter em benefícios para a sociedade.

"Não houve redução de preços nem uma exigência de contrapartida em relação ao aumento do emprego formal", declarou. O sindicalista também teme pela sobrevivência da Previdência. "É preciso atentar para que o dinheiro aportado pelo Tesouro Nacional à Seguridade Social para compensar a desoneração não infle, no futuro, discursos de um novo rombo da Previdência".

Já o segundo vice-presidente, Sérgio Aurélio Velozo Diniz, que representou o Sindicato na passeata pela anulação da Reforma da Previdência do dia 24 de abril, em Brasília (DF), destacou que a desoneração não trouxe benefícios ao trabalhador.   

Aposentados-O Sindicato inclui em sua pauta a luta pelos direitos daqueles que dedicaram uma vida ao trabalho, os aposentados. A aprovação da PEC (Proposta de Emenda à Constituição) 555/06 que corrige a injustiça paulatinamente também é uma das bandeiras de luta do Sindifisco Nacional.

Nesse sentido, a entidade gostaria de parabenizar os trabalhadores pelo esforço cotidiano em prol do crescimento do país e reiterar que continuará a atuar no sentido de promover melhores condições para todos.

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