Sindifisco mantém disposição para negociar
Foi realizada na segunda-feira (12/11) mais uma das visitas da DEN (Diretoria Executiva Nacional) às bases. Desta vez, os rumos da Campanha Salarial foram discutidos em Porto Alegre, durante o VIII Fórum Sindifisco, que teve como tema “A Valorização do Auditor-Fiscal e os Rumos da Campanha Salarial”. O presidente do Sindifisco Nacional, Pedro Delarue; o diretor de Relações Intersindicais, Rafael Pillar; e o presidente da DS (Delegacia Sindical) Porto Alegre e diretor de Defesa da Justiça Fiscal e da Seguridade Social do Sindifisco, Vilson Romero, se reuniram com os Auditores-Fiscais.
Delarue ressaltou, aos cerca de 130 Auditores presentes, a importância da valorização da carreira. “Temos a plena convicção da importância da nossa Classe e do nosso trabalho para o fortalecimento do Estado brasileiro. O Governo tem ignorado essa realidade de que para termos um Estado forte é necessário não apenas um Auditor valorizado, mas uma Receita Federal forte, uma vez que ela é o braço direito do Estado. Só agora, o Governo começa a perceber o quanto somos importantes”, disse Delarue ao ressaltar que a meta de fiscalização deste ano já está comprometida e não será alcançada.
O presidente do Sindifisco conclamou os colegas gaúchos a permanecerem na Operação Crédito Zero e a mostrarem ao Governo que a arrecadação não é espontânea, mas estimulada pelo trabalho dos Auditores-Fiscais. “Se for preciso, vamos continuar com o Crédito Zero pelo ano que vem inteiro, até que o Governo sente para negociar, pois o movimento é legítimo, é justo”.
O encontro, promovido pela DS local, foi no Salão Nobre da Federasul, no centro de Porto Alegre. A abertura foi feita por Vilson Romero. Ele reforçou o convite para a participação na terça-feira (13/11) do Enat (Encontro Nacional de Administradores Tributários) que ocorrerá em Porto Alegre. “Levaremos a mensagem de que, nós Auditores, exercemos atribuições de relevância para a sociedade brasileira, como o combate à sonegação e garantimos a arrecadação das receitas tributárias indispensáveis à União”, reiterou.
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