Dia 8 de Março: Mulher, sexo nada frágil
Nesta sexta-feira, 8 de março, comemora-se o Dia Internacional da Mulher. Para lembrar a data, o Sindifisco Nacional selecionou a história de algumas Auditoras-Fiscais da RFB (Receita Federal do Brasil) para serem contadas a partir de segunda-feira (11/3). As entrevistas são uma homenagem da DEN (Diretoria Executiva Nacional) a todas as mulheres, em especial, àquelas que compõem o quadro funcional da RFB.
Mas antes de as histórias serem narradas, alguns pontos merecem reflexão: O que é ser Auditora-Fiscal – atividade, que como tantas outras, já foi exclusivamente masculina?
Ser Auditora é trocar o salto pelos sapatos baixos para subir em navios e contêineres, nos Portos marítimos, e em caminhões, nos Secos. Ser Auditora é saber usar armas e ser ágil no volante, para quem trabalha na repressão e nos postos de fronteira; enfrentar contribuintes insatisfeitos com a presença do fiscal; sofrer ameaças; driblar dificuldades de acesso a documentos e empresas. Desarticular fraudes de grandes contribuintes; enfrentar câmaras julgadoras; advogados astutos; se debruçar sobre um calhamaço de atos normativos e legislação e tantos outros desafios inerentes à profissão.
Muitos haveriam de pensar se essas tarefas não amedontrariam ou afastariam as mulheres de uma carreira que exige tal comprometimento e devoção. No entanto, isso não acontece, e a presença feminina está consolidada na Receita Federal do Brasil nos mais diversos cargos e, notadamente, no mais exigente deles: o de Auditor-Fiscal.
Parabéns, Mulheres!