Auditores comprovam que exigência da SPOA não garante segurança
Os presidentes do Sindifisco Nacional, Pedro Delarue, e da DS (Delegacia Sindical) São Paulo, Rubens Nakano, estiveram durante toda a manhã desta quarta-feira (19/5) averiguando a situação de segurança do prédio do Ministério da Fazenda, na Avenida Prestes Maia, em São Paulo, onde Auditores-Fiscais estão sendo impedidos de acessar o local com a apresentação da carteira funcional.
Delarue testou, ele mesmo, a segurança do prédio e identificou uma grave falha: a partir do segundo andar, onde funciona o CAC (Centro de Atendimento ao Contribuinte) com intensa circulação de pessoas, Delarue conseguiu acessar sem óbices, os terceiro e quarto andares do prédio.
“Note-se que o problema então não é uma questão de segurança, mas político”, reforçou o presidente, referindo-se aos argumentos que têm sido apresentados pela SPOA (Subsecretaria de Planejamento, Orçamento e Administração) e pela GRA/SP (Gerência Regional de Administração São Paulo) de que o crachá resolveria o problema de segurança no edifício.
Estratégias – Durante esta quarta-feira, Delarue e Nakano realizaram reuniões com os Auditores, em São Paulo. Primeiro, no saguão do prédio do MF, onde só durante a manhã foram recolhidas 104 assinaturas de Auditores indignados com a negativa do uso da carteira funcional para entrada no prédio.
O superintendente-adjunto da 8ª RF (Região Fiscal), Auditor-Fiscal Marcelo Barreto, esteve presente na reunião e declarou “não ser intenção da Receita impor sua vontade e que se está buscando um caminho para resolver o problema”. Nesse sentido, o presidente do Sindifisco propôs ao superintendente-adjunto que fosse adotada a suspensão temporária do crachá, por 60 dias, até que a questão fosse solucionada.
A DS/SP articulou a formação de uma comissão de Auditores do prédio do Ministério da Fazenda de São Paulo para percorrer as demais unidades, conscientizando a Classe acerca do resgate da autoridade fiscal e da utilização da carteira funcional como único instrumento de identificação da Classe.
Em seguida, os sindicalistas se reuniram na sede da Unafisco Associação para delinear novas estratégias do movimento, visando a consolidar a prerrogativa de livre acesso e de autoridade dos Auditores.
Um manifesto foi elaborado pelos Auditores-Fiscais de São Paulo e, além de circular em todas as unidades da Receita Federal do Brasil na capital paulistana, será levado à apreciação do CDS (Conselho de Delegados Sindicais), onde a questão dos crachás já está pautada.
Veja aqui outras informações sobre o assunto em nota enviada pela DS (Delegacia Sindical) São Paulo.