Rita Dias: um trabalho dedicado à integração da Classe
Mineira de Belo Horizonte, a Auditora-Fiscal Rita de Cássia Alves Dias, lotada na 1ª RF (Região Fiscal) se considera uma mulher realizada. Casada e mãe de duas adolescentes – uma de 15 e outra de 17 anos – ela garante que o que não falta em sua casa é a valorização da formação das filhas. “Sem educação, nosso país nunca vai crescer”, profetiza.
Mãe coruja assumida, Rita diz que faz tudo pela educação das filhas. “Pago curso de Inglês, de Francês e tudo o que elas quiserem estudar, eu incentivo. A mais velha, por exemplo, está fazendo cursinho, pois quer fazer vestibular para Medicina”, diz.
Entre os anos de 1990 e 1995, Rita morou em Nova Iorque (EUA). Fazia atendimento ao público em uma farmácia e adorava o contato com as pessoas. Seu lado extrovertido ajudou no trabalho. Em 1995 voltou para o Brasil porque foi chamada a tomar posse e assumir um cargo na Delegacia de Santo Amaro (SP) – ela tinha feito o concurso em 1985. “Passei pouco tempo lá em Santo Amaro, pois como tinha parentes em Brasília, pedi remoção e consegui”, lembra.
Na época, ela era Auditora-Fiscal da Previdência Social, foi presidente por duas gestões do Sindifiscal de 2004 a 2008. Com a fusão dos órgãos – secretarias da Receita e da Previdência -, ela foi para a Superintendência da Receita e uma de suas atividades era promover o entrosamento dos colegas. “Organizava toda a parte de integração dos Auditores, como datas comemorativas, festa junina, Dia das Mulheres. Depois de dois anos e meio, voltei a ser ‘Auditora’ e deixei que outras pessoas continuassem esse trabalho de integração”, diz Rita.
Depois disso, trabalhou por dois anos na Malha Fiscal e, desde outubro de 2012, está no Parcelamento Previdenciário.
Apesar de “gostar de se impor” – o que ela diz ser da sua personalidade -, “chora facilmente”. Coisa de mulher… Sobre a atuação das mulheres na Receita Federal, Rita acredita que “muitas pessoas acham que há discriminação, mas nunca enxerguei isso, pois nunca passei por nenhuma diferenciação por ser mulher”. É por essas e outras que ela não concorda com a existência de um dia só para elas. “Se tem o Dia Internacional da Mulher, já se parte do pressuposto de que há uma diferenciação entre os sexos. Senão, por que não tem o Dia do Homem?”, questiona.
Prestes a se aposentar – o que deverá ocorrer no próximo ano – Rita garante que não vai ficar parada. “Quero ter minhas atividades. Só ainda não sei direito o quê. Gosto muito de teatro e canto. Inclusive, já fiz aulas de teatro”, sonha a Auditora.
A história da Auditora-Fiscal Rita de Cássia Alves Dias faz parte da série de homenagens do Sindifisco Nacional, neste março de 2013, às mulheres que compõem o quadro funcional da RFB.