Análise de conjuntura abre segundo dia do CDS
O segundo dia do CDS (Conselho de Delegados Sindicais) iniciou com a análise de conjuntura entre os 64 delegados presentes. O presidente do Sindifisco Nacional, Pedro Delarue, destacou que a Classe deve se preparar para debater um assunto que será destaque nas próximas eleições presidenciais: o tamanho do Estado brasileiro. "Certamente, irão questionar o tamanho do Estado, as despesas com os servidores, e consequentemente, com os Auditores-Fiscais. Temos que defender que o tamanho do Estado tem de ser o necessário para suprir as políticas públicas. A fiscalização é parte vital nesse contexto. Precisamos defender um Estado eficiente, formado por servidores concursados e treinados para atender à população”, afirmou Delarue.
A Portaria RFB (Receita Federal do Brasil) 3.324 foi tema da explanação de diversos delegados. O presidente da DS/Pará-Amapá, Iranilson Brasil, afirmou que foi um exagero a matéria publicada pela Folha de São Paulo sobre o assunto. Na sua avaliação, entretanto, existem pontos no texto da portaria que representariam risco para os Auditores-Fiscais e que devem ser sanados. Iranilson defendeu que a DEN comande o debate para corrigir as falhas do texto a fim de resguardar a Classe.
A mudança no nome do Sindicato também foi assunto que entrou na pauta, assim como a LOF (Lei Orgânica do Fisco). Alguns delegados criticaram o empenho da DEN em debater o assunto e afirmaram que a Classe teria outras prioridades, a exemplo da extinção do MPF (Mandado de Procedimento Fiscal). Também foi questionado por alguns delegados a forma como estava sendo feita a articulação da DEN em favor da LOF no Congresso Nacional.
Em contrapartida, outros delegados defenderam que a Lei Orgânica é um tema urgente e que a Classe não quer mais esperar. Segundo esses delegados, a discussão sobre a Lei Orgânica da Polícia Federal e o ano eleitoral seriam pontos favoráveis ao pleito dos Auditores.