Reunião extraordinária começa com informes da DEN
Eleição, PL (Projeto de Lei) 1.992/07, porte de armas e Campanha Salarial foram os temas dos informes da DEN (Diretoria Executiva Nacional) apresentados pelo presidente do Sindifisco Nacional, Pedro Delarue, na abertura da reunião extraordinária do CDS (Conselho de Delegados Sindicais), na segunda-feira (21/11), em Brasília (DF).
Delarue agradeceu a participação de todos no processo eleitoral que vai eleger a DEN, o Conselho Fiscal Nacional e as diretorias das DS (Delegacias Sindicais). “A grande vitoria é da nossa categoria que vai escolher democraticamente seus representantes”, afirmou.
O presidente do Sindifisco também lembrou a realização do seminário “Pela rejeição do PL 1.992/07” na terça-feira (22/11), no hotel San Marco. O sindicalista explicou que a intenção era que o debate fosse realizado nas dependências do Congresso Nacional, mas que nenhum dos auditórios estava disponível. Segundo ele, mais de 250 Auditores-Fiscais se inscreveram e, portanto, seria inviável que o seminário acontecesse em um dos plenários da Câmara dos Deputados, já que os mesmos comportam apenas 40 pessoas. Delarue também informou que oito parlamentares confirmaram presença.
Sobre o porte de armas, o presidente do Sindifisco citou o notes da Digep (Divisão de Gestão de Pessoas) da 8ª. RF (Região Fiscal), solicitando que os Auditores abrissem mão formalmente do porte de armas para receber a carteira de identificação. Delarue rememorou a reunião com subsecretário de Gestão Corporativa da RFB (Receita Federal do Brasil), Auditor-Fiscal Marcelo de Melo Souza, na sexta-feira (18/11) para tratar do assunto e disse que o subsecretário garantiu que essa não é uma orientação da administração central da RFB (Receita Federal do Brasil). “Marcelo Melo também considera que não é legítimo desistir de um direito”, comentou.
Delarue reiterou a orientação de que os Auditores não abram mão do direito e antecipou que em Foz do Iguaçu (PR), a Classe está disposta a entregar as armas institucionais, já que a necessidade do porte não se limita ao horário de trabalho. “Estamos (DEN) solidários com os colegas que estão se sentindo desprotegidos, não só, mas principalmente os lotados na Vigilância e Fiscalização”, concluiu.
Em relação à Campanha Salarial, o presidente do Sindifisco lembrou que o governo não pretende facilitar para nenhuma carreira. No entanto, rumores já dão conta de que o mesmo percentual de reajuste oferecido para os juízes pode ser estendido a outras carreiras. “Os primeiros sinais de preocupação do governo começaram a aparecer. Precisamos ampliar nossa união com outras carreiras típicas de Estado. Temos que dar crescentes demonstrações de força da nossa categoria e da união com outras carreiras”, avaliou.
Delarue também respondeu a questionamentos sobre a convocação de Assembleia Nacional para avaliar alterações estatutárias, ações dos 28,86%, inclusão da RFB no Plano Estratégico de Fronteiras e outros temas.
A reunião do CDS prossegue até 24 de novembro.