Diretoria reitera defesa em favor de concurso
Em função de sinalizações reiteradas do coordenador-geral de Gestão de Pessoas, Auditor-Fiscal William Darwin Júnior, de que a RFB (Receita Federal do Brasil) está estudando mudanças nos mecanismos de remoção dos Auditores-Fiscais, a DEN (Diretoria Executiva Nacional) entende ser importante esclarecer a posição do Sindicato sobre a questão.
A Diretoria do Unafisco Sindical não é contra novas idéias e instrumentos que auxiliem no processo de remoção, mas repudia veementemente qualquer tentativa de mudança extrema já para o próximo Concurso. Um dos motivos mais relevantes para este posicionamento é que propostas de mudanças radicais, tais como a substituição do concurso de remoção ou a introdução de novos parâmetros de avaliação, não poderão ser discutidas com a profundidade necessária e aconselhável, considerando-se a relevância do tema para a Classe.
Por esta razão, a DEN já apresentou à Administração uma minuta de portaria com as regras, que será apreciada na Assembleia Nacional desta sexta-feira (16/5), para o próximo Concurso de Remoção. Esta, sim, compreende o que há de mais debatido e consensual entre a Classe no que diz respeito às regras para o Concurso deste ano. É visivelmente inviável que quaisquer outras sugestões apresentadas nos próximos meses possam receber a mesma atenção.
A DEN entende ser altamente temerária a introdução de novos mecanismos e modelos para guiar o processo de remoção dos Auditores-Fiscais ainda neste ano. Diversos Auditores contam, desde o último Concurso de Remoção, com as regras vigentes para disputar a nova lotação. Neste processo, viveram, em muitos casos, afastados do convívio familiar diário e em localidades pouco aprazíveis para aumentar as chances de sucesso no próximo concurso.
Dessa forma, a diretoria reitera a defesa da minuta de portaria apresentada pelo Sindicato à Administração, não só porque é o documento acabado que melhor representa os anseios da Classe, mas também porque evita que mudanças de última hora sejam responsáveis por injustiças irreparáveis.