Reflexo do movimento reivindicatório em porto gaúcho é destaque na mídia
O movimento do Porto Seco de Uruguaiana (RS), principal entrada de mercadorias por via terrestre do Brasil, está sentindo o impacto dos atos reivindicatórios dos Auditores-Fiscais, de acordo com a versão on line do jornal Folha de São Paulo de domingo (7/10).
A matéria faz menção às ações de desembaraço zero realizadas dois dias por semana pela Classe. “O resultado foi um aumento generalizado nos prazos de liberação. Os caminhões que precisavam passar pelo chamado "canal vermelho", em que a inspeção é mais complexa, chegaram a ficar 15 dias parados. Antes da greve, 90% das carretas recebiam autorização em até 72 horas”.
Além da operação-padrão da Classe decorrente da Campanha Salarial, estiagem e novas barreiras comerciais fizeram com que o porto seco da região tivesse uma redução de 10% da circulação de caminhões.
De acordo com o periódico, “o temor é de um efeito cascata sobre a economia local, dependente do setor de serviços. A prefeitura fala em queda na arrecadação e há demissões”.
Dados da Associação Brasileira de Transportadores Internacionais contidos na matéria apontam que nos oito primeiros meses, passaram pelo porto seco 57 mil caminhões com destino ao país vizinho, ante 64 mil no mesmo período de 2011.