Protesto reúne 80 Auditores Fiscais no Ministério da Fazenda

A não recondução do coordenador do CNM (Comando Nacional de Mobilização) à função de julgador na DRJ (Delegacia da Receita Federal de Julgamento) fez com que pelos menos 80 Auditores Fiscais se reunissem em protesto, na tarde de quarta-feira (13/01), no prédio do Ministério da Fazenda. O ato, organizado pela DS (Delegacia Sindical) de Brasília, apesar de pacífico, se deparou com esquema de segurança preparado para receber a Classe.

Uma comissão integrada pelo presidente da DS (Delegacia Sindical) Brasília, Waltoedson Dourado de Arruda; o vice-presidente da DS, Samuel Rabeschi; pelo diretor-adjunto de Comunucação da DEN (Diretoria Executiva Nacional), Mário Luiz de Andrade Silva Lima, pelo diretor suplente da DEN,  Leonardo Picanço, e pelo integrante do CNM César Haiachi buscou uma audiência com o Auditor-secretário da RFB (Receita Federal do Brasil), Jorge Rachid, com o secretário-adjunto ou com o chefe de gabinete, Auditores Ficais Paulo Ricardo de Souza Cardoso e José Carlos de Sousa Dias. Nenhum dos três estava na Casa.

O subsecretário de Tributação e Contencioso da Receita Federal, Auditor Fiscal Luiz Fernando Teixeira Nunes, responsável pelas DRJs, também se recusou a atender o grupo sob o argumento de que já estava com agenda comprometida. O grupo de Auditores se dirigiu então até o gabinete do ministro da Fazenda, Nelson Barbosa, onde também tentou uma audiência para tratar do assunto, mas não obteve êxito.

É importante frisar que a DS/Brasília havia comunicado a Administração sobre o ato na terça-feira, dia 11.

“O fato de a Administração não nos receber demonstra, claramente, o descaso da Receita Federal com os Auditores Fiscais. Mas o ato foi positivo, uniu mais os Auditores, que souberam bem expressar o sentimento de revolta contra o ato cometido com colega Levindo Siqueira. O que fizemos aqui foi mais um ato forte de solidariedade, de união e força”, avaliou Waltoedson Dourado de Arruda.

Leonardo Picanço também considerou que o ato foi proveitoso. “Demonstramos que o coordenador do CNM representa cada um de nós, o Auditor mobilizado. O grupo conseguiu expressar o repúdio à não renovação do mandato do coordenador à função de julgador, processo cuja recondução se dá de forma natural. Na verdade, apesar de não termos sido recebidos pela Administração, alcançamos nosso objetivo”, afirmou Picanço.

Para César Haichi, o movimento chegou em mais um ponto chave. “O que aconteceu com o coordenador do CNM poderia ter ocorrido com qualquer um de nós, e não podemos deixar isso acontecer. Não podemos abaixar a cabeça”, disse Haichi ao avaliar o ato.

{yoogallery src=[/images/publicacoes/boletins/2016/01-janeiro/Bol1563/galeria2/]}

 

 

 
 
Conteúdos Relacionados