Presidente e 2º vice acompanham Assembleia em Manaus e Santos
O presidente e segundo vice-presidente do Sindifisco Nacional, Pedro Delarue e Sérgio Aurélio Velozo Diniz, acompanham a Assembleia Nacional Extraordinária da quarta-feira (1º de agosto), em Manaus (AM) e Santos (SP).
Na capital amazonense, Delarue se reúne com os inspetores do Aeroporto e do Porto e atende a coletiva de imprensa para falar sobre a orientação da DEN (Diretoria Executiva Nacional) para que administradores entreguem os cargos, além de participar de Assembleias locais.
A entrega dos cargos foi a solução que a DEN encontrou para defender os ocupantes de cargos de chefia do Decreto 7.777/12 e da Portaria do MF 260/12, que os reponsabiliza pela não liberação de mercadorias dentro de prazo estipulado pela RFB (Receita Federal do Brasil) durante operação-padrão.
A medida autoritária foi a saída que o Governo encontrou para resolver os atrasos que a operação-padrão dos Auditores têm gerado em portos e aeroportos de todo país. Uma saída incoerente com um Governo que tem o movimento trabalhista como base e evita negociar com as carreiras do serviço público.
Por isso, na quarta-feira (1º/8), os Auditores devem, na Assembleia Nacional Extraordinária, dar uma resposta efetiva à falta de compromisso do Governo com seus trabalhadores.
Em Manaus, a Assembleia será às 11h e às 13h, com a presença do presidente do Sindifisco Nacional, Pedro Delarue.
Em Santos, a Assembleia será às 10h, na DRF (Delegacia da Receita Federal do Brasil) local e, às 14h, na Alfândega do Porto. Ambas serão acompanhadas pelo segundo vice-presidente do Sindifisco Nacional, Sérgio Aurélio Velozo Diniz.
Vale salientar que a operação-padrão deflagrada de forma permanente pelos Auditores desde o dia 18 de junho já provocou uma queda de 10% nas importações, só no mês de julho, conforme divulgado pela Associação de Comércio Exterior do Brasil.
Longe de comemorar os impactos no comércio exterior, os Auditores reforçam que a operação-padrão foi o instrumento encontrado para pressionar o Governo, já que durante um ano e meio a categoria luta por uma resposta via diálogo, sem nenhuma resposta.