Presidente do Sindifisco participa de debate sobre PEC Emergencial

O presidente do Sindifisco Nacional, Kleber Cabral, participou neste domingo (21) do programa Papo Reto, na Rede Brasil, transmitido pelo YouTube. Ele conversou com o senador Major Olímpio (PSL-SP) e com o advogado Vitor Marques sobre a votação da PEC 186, conhecida como PEC Emergencial, que foi enviada pelo governo federal ao Congresso Nacional sob a justificativa de criar mecanismos de ajuste fiscal para União, estados e municípios.

A expectativa é que a proposta seja votada nesta quinta (25), no plenário do Senado Federal, para depois ser encaminhada à apreciação da Câmara dos Deputados. Segundo o senador, o governo federal deve utilizar a aprovação da proposta, que impacta fortemente o serviço público, como justificativa para a recriação do auxílio emergencial.

De acordo com Kleber Cabral, há uma preocupação entre os servidores públicos em relação às tentativas do governo de unificar as discussões relativas à PEC Emergencial (186), à PEC dos Fundos Públicos (187) e à PEC do Pacto Federativo (188).

“Não faltam problemas ao serviço público e à sociedade brasileira, que precisa dos serviços públicos. Por isso, a gente vê com enorme preocupação esse movimento que o governo está tentando fazer agora: juntar aquelas três PECs – 186, 187 e 188 – para tentar buscar que a conta do auxílio emergencial não seja paga pelos mais ricos, por aqueles que estão no topo da pirâmide, mas por uma parte dos servidores públicos”, alertou o presidente do Sindifisco.

Ele chamou atenção ainda para o fato de as medidas mais duras de ajuste estarem focadas nos servidores do Poder Executivo. “A gente espera que haja freios quanto a isso, porque a sociedade não merece, de um lado, ter auxílio emergencial, e de outro ter prejuízo quanto aos próprios serviços públicos”, afirmou o presidente do Sindifisco.

Kleber Cabral apontou ainda que as medidas previstas pelas Propostas de Emenda à Constituição (PEC) estão diretamente relacionadas à Reforma Administrativa (PEC 32), encaminhada ainda no ano passado ao Congresso pelo governo federal. “Não há no projeto nenhum combate a privilégios. A narrativa é uma e a realidade do texto é outra”, avaliou.

Abaixo, segue a íntegra do programa.

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