Sindicato cobra destravamento na emissão das carteiras

O presidente do Sindifisco Nacional, Pedro Delarue, se reuniu na sexta-feira (18/11) com o subsecretário de Gestão Corporativa da RFB (Receita Federal do Brasil), Auditor-Fiscal Marcelo de Melo Souza, e o coordenador-geral de Gestão de Pessoas da RFB, Auditor-Fiscal Érico Pozenato, para tratar do direito ao porte de arma da Classe e do problema com a emissão das carteiras funcionais com essa previsão por escrito no documento.

Delarue informou sobre o notes que a Digep (Divisão de Gestão de Pessoas) da 8ª RF (Região Fiscal) enviou solicitando aos Auditores-Fiscais que abrissem mão formalmente da prerrogativa de porte de arma na carteira funcional para destravar o processo de emissão do documento.

De acordo com Marcelo Melo, essa não é uma orientação da administração central da RFB. Marcelo Melo disse que tem uma reunião agendada com o secretário da RFB, Auditor-Fiscal Carlos Alberto Barreto, na qual encaminhará os argumentos para pôr fim à suspensão. Delarue cobrou celeridade.

No entanto, Érico Pozenato informou que enquanto a situação do porte de arma não for resolvida, a administração emitirá as carteiras dos servidores que solicitaram a emissão do documento sem o porte de arma.

Insegurança – O sindicalista deu exemplos claros de que os Auditores precisam do porte irrestrito. O presidente do Sindicato informou sobre o atentado que os Auditores de Foz do Iguaçu sofreram na noite da quinta-feira (17/11), quando uma bomba de fabricação caseira foi detonada no pátio das instalações da Receita no município. “Esse atentado é uma demonstração clara da impossibilidade de os Auditores trabalharem sem arma. E não está afastada a possibilidade de o Sindicato, em defesa da vida, orientar os Auditores de Foz a suspenderem os trabalhos de repressão”, disse Delarue.

O Sindicato apoia a luta pela edição de uma MP que garanta claramente o porte irrestrito e reitera a orientação para que os Auditores-Fiscais que se sentirem inseguros sem o porte de arma durante o desenvolvimento de suas atividades suspendam a realização de ações de risco até a resolução do problema.

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