Prejuízos da RFB em incêndio ainda não foram calculados

A RFB (Receita Federal do Brasil) ainda não calculou os possíveis prejuízos do incêndio que atingiu um depósito no Porto Seco na Baixada Fluminense (RJ) no início da noite de segunda-feira (16/1). O local é uma área particular que funciona como recinto alfandegado, onde a RFB possui mercadorias armazenadas.

De acordo com o delegado da DRF (Delegacia da Receita Federal do Brasil) Nova Iguaçu, Auditor-Fiscal Carlos Alberto do Amaral, ainda não foi possível verificar se os conteiners com as mercadorias da Receita foram atingidos. “Parte dessas mercadorias seria para destruição e outra, para destinação. Algumas ainda estavam no curso do processo e não tinha sido aplicada a pena de perdimento”, explicou.

Segundo Amaral, que esteve no local logo após o incêndio, apesar da grande proporção, não houve vítimas, e, a princípio, o prejuízo se reduziu apenas às mercadorias da empresa responsável pelo galpão, que fica perto da Via Dutra, a principal ligação entre o Rio de Janeiro e São Paulo.

Informações preliminares de vigias que estavam de plantão no momento do incêndio apontam que o fogo teve início após um pico de energia elétrica, por volta das 21h de segunda-feira. No entanto, de acordo com o delegado da DRF, a empresa que administra o galpão já registrou boletim de ocorrência na Polícia Civil, que deve investigar o caso com a ajuda da Polícia Federal e do Ministério Público. As imagens do circuito interno de segurança da empresa devem contribuir com a investigação.

Até o início da noite da terça-feira (17/1) o Corpo de Bombeiros continuava no local para combater as chamas.

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