Plenária em Brasília debate Campanha Salarial

A Campanha Salarial é o principal assunto da Plenária Nacional iniciada na terça-feira (6/10), em Brasília. A mesa que conduzirá os trabalhos durante os três dias de evento é formada por Luiz Sérgio Fonseca Soares (Belo Horizonte) como presidente; Piero Albuquerque (Campinas) como vice-presidente; Elias Carneiro Junior (Santos) como 1º secretário; Juliana Simas de Macedo (Paranaguá) como 2ª secretária; Roberto Alvarez (Florianópolis) como 1º suplente; e Dion Ruas (Pará) como 2º suplente.

Os informes foram iniciados pelo presidente do Sindifisco Nacional, Cláudio Damasceno, que fez um restropecto das negociações dos pleitos dos Auditores Fiscais com o Governo, reiterando mais uma vez que a paridade é essencial para qualquer proposta apresentada ao Sindicato.

Ao falar sobre a reunião com o Auditor-secretário da Receita Federal, Jorge Rachid, Damasceno explicou que os itens apresentados pela Administração como sendo pauta positiva seriam expostos nesta plenária. "Mas ainda não temos nada de concreto", criticou o sindicalista.

O 2º vice-presidente da entidade, Mário Pinho, afirmou que, até o momento, o que os Auditores Fiscais têm é uma carta de intenções sem nenhuma garantia apresentada pela Administração. “Não temos uma proposta para submeter à Assembleia, porque só será levada para a apreciação da Classe algo efetivo e consistente”, afirmou.

A vice-presidente do Sindicato, Lúcia Helena Nahas, comunicou que o Sindifisco está unido com outras entidades em favor da paridade, e que tal posição foi levada ao secretário de Relações de Trabalho no Serviço Público do Ministério do Planejamento, Sérgio Mendonça. A sindicalista frisou que a paridade é defendida pela Anfip (Associação Nacional dos Auditores Fiscais da Receita Federal do Brasil), Sinait (Sindicato Nacional dos Auditores Fiscais do Trabalho), ADPF (Associação Nacional dos Delegados de Polícia Federal), APCF (Associação Nacional dos Peritos Criminais Federais) e Fenadepol (Federação Nacional dos Delegados de Polícia Federal). “A nossa luta é por não perder direitos adquiridos, porque não serão reconquistados”, afirmou Lúcia Helena, que é Auditora Fiscal aposentada.

Integrantes do CNM (Comando Nacional de Mobilização) passaram aos delegados da Plenária os efeitos da mobilização dos Auditores Fiscais, ressaltando que a queda da arrecadação é um dos resultados que está incomodando a Administração.

Na parte da tarde, será realizada a análise de conjuntura. A plenária segue até a quinta-feira (8/10).

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