Plenária discute rumos da Campanha Salarial 2015

Quase 360 Auditores Fiscais de todo o país se reuniram dia 1° de julho, em Brasília, para a Plenária Nacional da Classe realizada para discutir os rumos da Campanha Salarial 2015. A instância deliberativa contou com a participação de 335 delegados sindicais e mais 22 observadores. A mesa da plenária foi presidida pelo ex-presidente do Sindifisco, Pedro Delarue, do Rio de Janeiro. A vice-presidência da mesa ficou a cargo de Piero Silva Pedroso, de Boa Vista; a 1ª  secretaria foi exercida por Maria Cândida Capozzoli, de Recife; e Cloves Francisco Braga foi o responsável pela 2ª secretaria. 

A abertura contou com a participação do presidente do Sindifisco Nacional, Cláudio Damasceno, e do 2° vice-presidente, Mário Pinho. Ambos levaram ao público, entre outras questões, detalhes sobre a reunião com o ministro da Fazenda, Joaquim Levy, realizada dia 26 de junho (leia mais sobre o encontro clicando aqui). O assunto demandou várias perguntas dos participantes da plenária. Damasceno e Pinho explicaram que todas as principais reivindicações da Campanha Salarial 2015 foram apresentadas ao ministro da Fazenda durante a reunião.

Os dois sindicalistas também explicaram o posicionamento da DEN (Diretoria Executiva Nacional) sobre a proposta de reajuste salarial a servidores públicos federais apresentada pelo Governo Federal no dia 25 de junho, via MPOG (Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão) (clique aqui para ler mais sobre a reunião). Na ocasião, o secretário de Relações de Trabalho do MPOG, Sérgio Mendonça, reuniu-se com cerca de 60 representantes sindicais para apresentar a oferta do Governo Federal. As categorias de servidores públicos reivindicam reajuste de 27,3%. A oferta governamental, segundo Mendonça, prevê a aplicação de um índice sobre os salários dos servidores que, acumulado, representa 21,3% até 2019. Em 2016, o aumento proposto é de 5,5 %, em 2017, 5%, 2018, 4,75%, e em 2019, 4,5%. A correção de benefícios como auxílio alimentação, auxílio creche e assistência à saúde, segundo o secretário, estaria condicionada à aceitação dos índices apresentados.

O posicionamento da DEN é de que a proposta não representa reajuste salarial e não recupera as perdas decorrentes da inflação passada. Na Plenária Nacional, Damasceno disse que a expectativa da DEN é de que na próxima reunião com o MPOG, a categoria diga um "sonoro não" à oferta do Governo Federal. "É ridícula para os nossos pleitos. Se dissermos sim para esse acordo, as perdas salariais da Classe vão ficar ainda maiores, pois qualquer que seja o próximo governo certamente vai fechar as portas para novas conquistas salariais", disse o presidente do Sindifisco Nacional.

Após um breve intervalo, os participantes retornaram a Plenária Nacional com a palavra de representantes do CNM (Comando Nacional de Mobilização). A palavra do CNM foi de incentivo ao engajamento total da Classe, independentemente da unidade a que pertence o Auditor Fiscal.

Os representantes do CNM também foram bastante demandados pelos presentes. Vários delegados sugeriram estratégias para o estado de mobilização, Operação Meta Zero, Operação Padrão, e também para o Dia Nacional sem Computador. “Se cada um de nós não tiver essa mentalidade, o movimento não vai para a frente. Tem que ter disposição para participar de todas as edições do Dia Nacional sem Computador e, sobretudo, da meta zero, caso contrário, toda a Classe vai amargar algo ainda pior que a 25ª posição no ranking salarial que compara a remuneração dos Auditores Fiscais e do fisco estadual”, concluiu o coordenador do CNM, Gelson Myskovsky.

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