PF: “Auditor não está envolvido em caso Cachoeira”
O delegado-chefe substituto de Imigração da Polícia Federal do Aeroporto de Brasília, Gilmar Lourenço, desmentiu, na quinta-feira (5/4), informação publicada pelo jornal Folha de São Paulo, do dia 1º de abril, que sugeria o envolvimento do inspetor-chefe da Alfândega da Receita Federal do Brasil em Brasília, Auditor-Fiscal Wagner Wilson de Castro, em um possível esquema de corrupção do empresário Carlos Augusto Ramos, o Carlinhos Cachoeira.
O texto dos repórteres Leandro Colon, Fernando Mello e Filipe Coutinho detalha, em gravações da própria PF, conversas entre o grupo do empresário, preso desde o dia 29 de fevereiro acusado de comandar um esquema ilegal de jogos caça-níquel, com servidores da Infraero e sugere o envolvimento do inspetor-chefe num esquema de obtenção de facilidades na entrada e saída de mercadorias contrabandeadas no aeroporto de Brasília.
De acordo com Lourenço, o inspetor da Receita nada tinha a ver com o episódio e foi acionado pela própria PF para cumprimento das atividades do cargo. “O inspetor estava em casa quando foi chamado pelo delegado-chefe para tomar os procedimentos cabíveis à Receita e procedeu da maneira mais correta possível. Toda a conferência ocorreu diante de oito policiais federais e outros servidores da Receita”, disse.
Devido à repercussão da matéria, tanto o delegado como o substituto foram pessoalmente à Alfândega prestar esclarecimentos aos servidores sobre o equívoco cometido pela publicação. “O que o jornal fez foi deturpar a imagem dele. Por essa questão, nos reunimos com o pessoal na Receita para falar sobre o assunto”, completou o delegado substituto.
O assunto foi inclusive tema do Informe-se da RFB, do dia 5 de abril.
A DEN (Diretoria Executiva Nacional) do Sindifisco Nacional preza pela justiça e pela verdade dos fatos. Em virtude do ocorrido, o presidente do Sindifisco Nacional, Pedro Delarue, conversou com o inspetor e colocou o departamento jurídico à sua disposição.