DEN cobra solução para falta de condições de trabalho em DRF

A DEN (Diretoria Executiva Nacional) do Sindifisco entrou em contato na tarde desta segunda-feira (8/2) com a Superintendência da 1ª RF (Região Fiscal) da RFB (Receita Federal do Brasil) para discutir as condições de trabalho na DRF (Delegacia da RFB) em Palmas. De acordo com filiados, a Delegacia da Receita na capital tocantinense está há mais de três meses com o ar-condicionado quebrado.

Para se ter ideia da magnitude do problema, basta uma análise rápida do clima na região. Nos primeiros sete dias deste mês, de acordo com informações do Inmet (Instituto Nacional de Meteorologia), a temperatura média na cidade de Palmas ficou em 34,8 ºC, com o dia mais quente registrando 37,4 ºC e nenhum com máxima abaixo de 31 ºC. Outro fator, porém, aumenta ainda mais sensação de calor na cidade: a umidade do ar mantém-se baixa na maior parte do tempo. Nesses mesmos dias de fevereiro, a umidade relativa do ar ficou sempre abaixo dos 60%, mas chegou a marcar 44%, no dia 4.

Na opinião da Diretoria de Defesa Profissional do Sindicato, não bastasse a necessidade do equipamento para garantir um ambiente de trabalho adequado aos servidores da DRF/Palmas, a administração está sendo muito demorada na resolução do problema. “É um absurdo que se passem mais de três meses para que um ar-condicionado seja consertado”, diz o diretor-adjunto de Defesa Profissional do Sindifisco, Dagoberto Lemos.

Em conversa por telefone com o diretor da DEN, o superintendente da 1ª RF, Auditor-Fiscal José Oleskovicz, afirmou que está acompanhando a situação em Palmas e está tentando agilizar uma solução para o problema. De acordo com o superintendente, a quebra do ar-condicionado está relacionada ao mau funcionamento de uma das peças do equipamento. O agravante é que o conserto depende desse elemento que, em função do tamanho e da complexidade, leva muito tempo para ser feito.

Oleskovicz garantiu que a administração está envidando esforços para que o conserto seja feito o mais rápido possível. O superintendente destacou também que o responsável direto pela unidade é o delegado da DRF/Palmas, Auditor-Fiscal Rodrigo de Almeida Accioly, e cabe a ele a definição de ações para minorar os efeitos causados pela quebra do ar-condicionado.

De acordo com o diretor-adjunto de Defesa Profissional do Sindicato, logo após o Carnaval, a DEN vai visitar a unidade para fazer um levantamento sobre as condições de trabalho a que são submetidos os Auditores-Fiscais. “Vamos a Palmas para que possamos avaliar melhor toda a estrutura oferecida aos Auditores-Fiscais para o desenvolvimento do serviço”, avisa Dagoberto.

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