Na sede do Sindifisco, Conselho da Frasur define agenda para 2017

O Conselho Executivo da Frasur (Federación de la Recaudación Aduanera y Fiscal de América del Sur) esteve reunido, entre a quinta e a sexta-feira (30 e 31/3), na sede do Sindifisco Nacional, em Brasília, para definir as estratégias de atuação da Federação para 2017. O presidente do Sindifisco Nacional, Auditor Fiscal Claudio Damasceno, deu as boas-vindas aos diretores da Frasur e participou do primeiro dia de debates. Segundo informou a presidente da Frasur e diretora de Relações Internacionais e Intersindicais do Sindifisco, Auditora Fiscal Juliana Christina Simas de Macedo, a reunião estava agendada desde novembro do ano passado, quando ocorreu o Congresso da Frasur – instancia máxima da entidade.

Naquela ocasião, após um episódio de cisão entre sindicatos, os representantes das entidades membro identificaram que era importante promover algumas alterações estatutárias, com objetivo de garantir a harmonia entre os membros. Esse foi o foco principal do encontro. “Nós entendemos que a separação entre sindicatos não agrega valor para o filiado”, detalhou a diretora Juliana de Macedo.

Na reunião, foi definido o plano de trabalhos para o ano. Está prevista a realização de um dia Internacional de protestos para ressaltar as condições desfavoráveis de trabalho na fronteira; a criação de um banco de docentes aduaneiros e tributários em Cipia (Centro Internacional de Perfeccionamiento y Investigación Aduanero); visitas conjuntas às fronteiras; e a criação de uma rede sindical contra a corrupção e outros crimes relacionados ao fisco, por meio de troca de informações públicas.

Além desses eventos, está prevista para a última semana de maio uma visita pelos membros da Frasur à Triplice Fronteira (Brasil, Paraguay e Argentina) para verificar as condições de trabalho e estrutura de funcionamento da fronteira integral.

Pelo Dia Internacional de protestos em prol da situação na fronteira, em 20 de setembro, durante a semana em que se comemora o Dia Internacional do Auditor Fiscal, as entidades membro da Federação devem promover atos nas seguintes fronteiras: Foz do Iguaçu (Brasil – Cidade do Leste (Paraguai); Santana do Livramento (Brasil) –Rivera (Uruguai); Mendonça (Argentina) – Los Andes, Paso de los Libertadores (Chile); Tulcán (Equador) – Ipiales (Colômbia) Ponte internacional Rumichaca; e Tacna (Peru) – Arica (Chile).

O combate à corrupção também foi debatido pelos conselheiros da Frasur, devido aos casos revelados pela operação Lava Jato e ao caso Panamá Pampers. Com relação ao tema, os diretores da Frasur parabenizaram as investigações iniciadas pelos Auditores Fiscais da Receita Federal do Brasil que deram subsídio ao processo de punição aos políticos e empresários brasileiros envolvidos na Lava Jato. “Queremos ser protagonistas na colaboração com as autoridades para desmontar todos os casos de corrupção que ocorrem em cada um dos nossos países”, defendeu o diretor da Frasur Pedro Caro, representante da Colômbia.

Estiveram presentes aos dois dias de reuniões os diretores Carmen Peres (AFA/Uruguai); Pedro Caro (Sinedian/Colômbia); Juan Ponce (Sintrasur/Peru); Iván Bastidas (Aspae/Equador); Hugo Valdés (Anfach/Chile); e Osvaldo Arrellaga (Sitrad/Paraguai).

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