Melhora na arrecadação, só com Auditores valorizados
A mobilização dos Auditores Fiscais tem impactado nas contas do Governo. A queda expressiva na arrecadação tributária está forçando o Executivo a reavaliar as perspectivas fiscais. Em pronunciamento recente a orgãos de imprensa, o ministro do Planejamento, Nelson Barbosa, ressaltou o desconforto que a atual conjuntura tem causado. “Houve uma frustração de receita, que já é conhecida, e isso vai requerer medidas por parte do governo, uma reavaliação do cenário de receitas e de despesas”, admitiu.
A perda de dinamismo econômico e o engajamento dos Auditores Fiscais de todo o país na operação “Meta Zero” contribuíram para o fraco desempenho da arrecadação, que no último bimestre ficou R$ 13 bilhões abaixo das projeções do Orçamento. Certamente, a Classe motivada teria amenizado o problema do lado da receita, no entanto, o Governo tem se recusado a atender os pleitos da categoria e aprofunda, dessa forma, as dificuldades orçamentárias.
A cobrança por uma solução para a arrecadação foi tema de reunião recente da cúpula da Receita Federal do Brasil. Na ocasião, o secretário da Receita, Auditor Fiscal Jorge Rachid, conversa com os superintendentes de todas as Regiões Fiscais e demonstra incômodo com a operação Meta Zero, e cobra empenho na arrecadação. "Muitas coisas estão deixando de serem feitas em outros níveis de governo", alertou Rachid.
Diante dos problemas econômicos, o Governo vai ter que se desdobrar para achar uma solução para a queda na arrecadação de impostos e contribuições federais. Mais uma vez, os Auditores estão dispostos e aptos para auxiliar o Estado, mas, é passada a hora de haver o reconhecimento adequado ao trabalho desenvolvido pela Classe. Na quarta-feira (22/7), deve ser apresentado o relatório de avaliação de receitas e despesas do terceiro bimestre e fica cada vez mais clara a necessidade de a Receita Federal do Brasil estar no seu nível máximo de funcionamento.
Falta ao Governo reconhecer que a 26ª colocação no ranking remuneratório dos fiscos estaduais não é uma posição aceitável para a categoria que tem, entre suas responsabilidades, a arrecadação de tributos federais, além da prevenção, controle, fiscalização e repressão aos delitos nas fronteiras do país.
A DEN (Diretoria Executiva Nacional) conclama a todos para que a mobilização da Classe continue cada vez mais forte, até que os justos pleitos dos Auditores Fiscais sejam atendidos. Unidos sairemos vitoriosos!