Ministro Levy se esquiva sobre reajuste da tabela do IR
O Governo Federal inicia 2015 cumprindo, com rigor, o papel de evitar o anúncio de medidas impopulares antes da hora, ou seja, sem o aval da presidente Dilma Rousseff. O reajuste nos impostos e na tabela de IR (Imposto de Renda) são os itens da vez. Mesmo sem especificar quais, o ministro da Fazenda, Joaquim Levy, sinalizou, durante coletiva, na terça-feira (13/01), com jornalistas, para uma elevação de impostos. A medida é um dos recursos para o Governo Federal tentar ajustar as contas públicas.
O reajuste da tabela do IR segue também sem um posicionamento oficial do Governo, ainda que a definição caminhe para o índice defendido pelo Executivo; 4,5%. O Congresso Nacional aprovou 6,5%, mas a palavra final neste caso é da presidente Dilma, que pode vetar o percentual aprovado pelos congressistas.
O Sindifisco Nacional entende que ambos os índices afetam negativamente o contribuinte. Aquele que em 2014 obteve ganhos nas datas-bases terá impacto maior. Reportagem da Agência Brasil utiliza um estudo do Sindifisco Nacional para demonstrar um pouco dessa relação. A pesquisa do Sindicato indica que a defasagem da tabela do IR acumulada desde 1996 chega a 64,28%.
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