Presidentes das entidades defendem LOF
O seminário “Lei Orgânica do Fisco: boa para a sociedade, essencial para o Brasil”, promovido pelo Sindifisco Nacional, em parceria com outras entidades representativas do Fisco, reuniu, somente na manhã desta quarta-feira (7/4), 600 pessoas, no auditório Nereu Ramos da Câmara dos Deputados, em Brasília.
Os presidentes e representantes das entidades parceiras da DEN (Diretoria Executiva Nacional) na realização do evento coordenaram os trabalhos da manhã. O presidente da Fenafim (Federação Nacional dos Auditores e Fiscais de Tributos Municipais), Célio Fernando Silva, defendeu que a LOF não era mero instrumento de poder requisitado pelos Auditores. “Queremos ser instrumento de democracia, com um Fisco forte e livre de interferências políticas”, completou Célio.
Já o 2º vice-presidente do Unafisco Associação, Ildebrando Zoldan, fez um retrospecto de todas as lutas e unificações pelas quais passaram os Auditores desde seu ingresso no serviço público. “A luta atual pela LOF será uma renovação do serviço público que fará justiça social em prol do cidadão brasileiro. Tenho certeza de que, se esse instrumento nos for concedido, a Classe saberá responder à altura”, disse Zoldan.
A união das entidades foi destacada pelo presidente da Anfip (Associação Nacional dos Auditores-Fiscais da Receita Federal do Brasil), Jorge Cezar Costa. Já o presidente da Febrafite (Federação Brasileira de Associações de Fiscais de Tributos Estaduais), Roberto Kupski, apresentou no telão os aspectos principais da recém-aprovada Lei Orgânica do Fisco gaúcho, como o parágrafo único do artigo 3º, que estabelece a autonomia funcional.
Representando a Fenafisco (Federação Nacional do Fisco Estadual e Distrital), Reginaldo de França falou sobre o clamor da sociedade pela correta aplicação dos recursos arrecadados e do papel fundamental que tem o Fisco nesse sentido, especialmente na promoção da justiça social.
A presidente do Sinait (Sindicato Nacional dos Auditores-Fiscais do Trabalho), Rosangela Silva Rassy, mencionou algumas incumbências dos Auditores-Fiscais do trabalho presentes no texto da Convenção nº 81/1947, da OIT (Organização Internacional do Trabalho), para justificar a LOF para os Auditores. “A Lei Orgânica do Fisco é essencial para o trabalhador brasileiro, por quem os Auditores do trabalho lutam”, disse Rosangela.