Jornais destacam próximas ações pela Campanha Salarial

A decisão dos Auditores-Fiscais pela realização de paralisação de advertência nos dias 12 e 13 de junho e por tempo indeterminado a partir de 18 de junho – que vem sendo aprovada pela Assembleia Nacional de 30 de maio – foi destaque em jornais do Paraná (PR), de Marília (SP) e do Maranhão (MA) na quinta-feira (31/5).

Os jornais alertam para os efeitos de uma greve da categoria e voltam a reiterar os motivos pelos quais os Auditores da RFB (Receita Federal do Brasil) e outras carreiras de Estado tomaram a iniciativa de se mobilizar.

“As iniciativas fazem parte da campanha salarial da categoria, que está há quatro anos sem ter ao menos a recomposição da inflação em seus salários, sofre com péssimas condições de trabalho, falta de pessoal, problemas de infraestrutura e perda de independência como Auditor-Fiscal, no qual o servidor perde o direito de exercer várias funções inerentes ao cargo”, diz um trecho da matéria “Auditores param a partir de junho”, do jornal Bem Paraná Online.

O jornal lembra ainda que as negociações da campanha salarial dos Auditores com o Governo não têm avançado.

No texto “Auditores da Receita aprovam novas datas para paralisação”, do Diário de Marília, o diretor de Estudos Técnicos do Sindifisco Nacional e presidente da DS (Delegacia Sindical) local, Luiz Benedito, lembra que o resultado nacional da Assembleia é que deve decidir se realmente haverá de fato um movimento paredista.

As publicações de Marília: Jornal da Manhã, Correio Mariliense e Bom Dia Marília, também repercutiram a mobilização de advertência dos Auditores.

Na matéria “Mobilização de fiscais afeta liberação de cargas”, o jornal Gazeta do Povo, do Paraná, fala dos efeitos da manifestação dos Auditores em pontos específicos do país.

“O Dia da Mobilização de Advertência teve efeitos principalmente nas fronteiras, portos e aeroportos de todo o país. No Paraná e em Santa Catarina, estados que compõem a 9.ª Região Fiscal, os maiores efeitos puderam ser sentidos no Porto Seco de Foz do Iguaçu, e nos portos de Paranaguá (PR), Itajaí e Imbituba (SC). Na fronteira, cerca de 80 cargas para exportação que passaram pelo canal de conferência não foram desembaraçadas e só devem seguir viagem a partir de hoje. O atendimento interno e as fiscalizações também foram prejudicados”, enfatiza o jornal.

Já O Estado, do Maranhão, no título “Receita Federal paralisa o Porto do Itaqui por uma hora”, elenca as carreiras envolvidas na campanha conjunta.

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