Posição do Sindifisco tem repercussão na mídia

 

As declarações do presidente do Sindifisco Nacional e do Fonacate (Fórum Nacional Permanente de Carreiras Típicas de Estado), Pedro Delarue, contra a política salarial do governo de não conceder reajustes para o funcionalismo em 2012 repercutiram na coluna Ponto do Servidor do JBr (Jornal de Brasília) na sexta-feira (13/1).

Delarue afirma que, em fevereiro, começa a ser discutida a movimentação a ser feita caso as negociações não apresentem resultado até abril. O colunista destaca que greve e outras medidas como operação-padrão serão avaliadas e poderão reunir cerca de um milhão de servidores públicos.

“A partir de maio, para que justamente não aconteça o que aconteceu no ano passado, nós vamos ter de começar a demonstrar mais claramente a nossa insatisfação. Estou prevendo movimentos de greve, não só dos Auditores-Fiscais, mas de uma série de categorias de funcionários públicos”, alertou Delarue no JBr.

O presidente do Sindicato lembrou também que ficou alinhavada, em 2011, nova rodada de negociação a partir de março. Em função da LDO (Lei de Diretrizes Orçamentárias), esse processo tem de ser concluído até 31 de agosto, data limite para o encaminhamento de projeto de lei com a previsão de reajuste ao Congresso Nacional.

Delarue afirma que a falta de reajuste em 2011 e, neste ano, provocam uma defasagem salarial de aproximadamente 15%. O sindicalista avisa que o Sindifisco e o Fonacate vão caminhar juntos em direção ao cumprimento do que estabelece a Constituição Federal. “Ela obriga o governo a dar um tratamento de valor real aos salários dos servidores, e o governo vem descumprindo isso sistematicamente”.

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