Correção da tabela e estudo do Sindifisco continuam em pauta

O alerta feito pelo Sindifisco Nacional sobre a defasagem da tabela do Imposto de Renda Pessoa Física continua pautando a cobrança das centrais sindicais pela sua atualização. Pelos cálculos do Sindicato, mesmo com a reposição aplicada entre 2007 e 2010, a defasagem da tabela ainda está em 64,1% frente aos valores de 1995. 

O dado tem sido insistentemente citado pelos principais jornais e sites, desde que o estudo do Sindicato foi lançado, em novembro de 2010. Nesta terça-feira (25/1), esses dados foram destacados pelo Valor Econômico, a Gazeta do Povo do Paraná, o site Brasil Econômico e O Dia On line.

De acordo com informações da imprensa, a presidenta Dilma Rousseff estaria querendo usar a correção da tabela como moeda de troca para manter o mínimo em R$ 545,00.

Para o diretor de Estudos Técnicos do Sindifisco, Luiz Antônio Benedito, o achatamento do mínimo em R$ 545,00 não faz sentido. "Você não pode cobrar do mínimo a diferença do IR. Quem ganha o mínimo não paga IR", analisa o sindicalista na edição desta terça-feira (25/1) do jornal O Dia On line.

A expectativa é que a polêmica seja resolvida nesta quarta-feira (26/1), quando centrais sindicais ouvirão do secretário geral da Presidência, Gilberto Carvalho, porta voz do governo, a real oferta de Dilma.

Embora a presidenta tenha se reunido com Carvalho, na segunda-feira (24/1), para orientá-lo na negociação com as centrais, a ideia da troca da tabela de IR pelo mínimo, apesar de divulgada pelo jornal O Globo, não foi confirmada pela assessoria de imprensa da Secretaria Geral da Presidência, nem tampouco desmentida.

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