Estudo do Sindifisco sobre defasagem da tabela é citado em jornal mineiro

Artigo publicado nesta quarta-feira (29/12) no Jornal Diário do Comércio (MG), repercutindo as novas regras para a declaração do IR (Imposto de Renda) a partir de 2011, cita a defasagem da correção da tabela observada pelo Sindifisco Nacional no estudo “Defasagem da Tabela do IRPF”. 

O texto “Apetite de Leão”, assinado por um advogado, lembra que, apesar de ter corrigido a tabela de isenção do IR ao elevar o limite mínimo de renda para declarar dos R$ 17.215,08, relativos ao ano-base 2009, para R$ 22.487,25,  em 2010,  a RFB (Receita Federal do Brasil) indicou que não deve haver nova correção de tabela a partir de 2011.

“Notório que as tabelas de valores do imposto de renda seguem defasadas, apesar das correções dos últimos quatro anos. Segundo o Sindifisco – Sindicato Nacional dos Auditores Fiscais da Receita Federal do Brasil, a tabela do IRPF possui uma defasagem de 64,1% entre 1995 e 2010 devido a perdas impostas pela inflação do período”, destaca o advogado.

Ainda segundo o texto, “sem a correção dos valores, as pessoas acabam pagando mais imposto de renda, já que, em geral, seus rendimentos tendem a ser reajustados ao longo do ano". "Em alguns casos, os contribuintes isentos de declaração em um ano passam a ter seu rendimento tributado no ano seguinte devido à falta de correção da tabela. Outros veem seus rendimentos passarem a ser tributados em uma faixa superior de tributação”, conclui o especialista.

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