Folha destaca estudo do Sindicato sobre defasagem do IR

O Governo Federal parece mesmo inclinado em fazer de 2015 um dos piores arrochos fiscais registrados nos últimos 10 anos. A leva de impostos com reajuste batendo no teto das contas dos trabalhadores, o aumento da luz, água e gasolina, certamente representam um sinal de como serão os próximos 11 meses.

E o pacotão de más notícias do Governo Federal tem espaços que continuam sendo ocupados. Em um deles está o índice zero de correção da tabela do IR (Imposto de Renda).

No fim de 2014, o Congresso Nacional entendeu que o Governo Federal deveria impor ao contribuinte uma tabela corrigida em  6,5%. O Palácio do Planalto não ficou satisfeito com o percentual e vetou o reajuste no início de 2015.

Dilma Rousseff pode optar pelos 4,5% que estavam em vigor ano passado. Mas, enquanto a presidente delibera com seus assessores sobre qual será o peso da carga tributária no bolso da população, o índice zero vigora com força, acentuando ainda mais o estrago sobre os rendimentos dos trabalhadores.

O alerta do Sindifisco Nacional é feito rotineiramente: a defasagem na correção da tabela do IR está em 64,3%. Somente este número pode cobrir o desgaste causado pela inflação nos últimos 19 anos (1996 e 2014). Essa proposta está numa pesquisa feita pelo Sindicato e por profissionais que durante toda a sua carreira lidam diariamente com o assunto: os Auditores Fiscais da Receita Federal.

Reportagem do jornal Folha de São Paulo baseada nos estudos produzidos pelo Sindifisco Nacional mostra que, para corrigir essa distorção, o limite de isenção teria de ser de R$ 2.937,30 – valor muito acima dos atuais R$ 1.787,77 atuais. 

Clique aqui e confira a matéria publicada na Folha de São Paulo.

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