Imprensa acompanha julgamento de acusados pela morte do Auditor Sevilha

A imprensa de Maringá (PR) está mobilizada na cobertura do julgamento do assassinato do Auditor-Fiscal José Antônio Sevilha, iniciado na última quarta-feira (5). O crime, ocorrido há 17 anos, teve ampla repercussão na sociedade paranaense e até hoje chama atenção pelo fato de os acusados não terem sido julgados, após dois adiamentos do júri. Passados seis dias de julgamento, a equipe da Rádio CBN Maringá continua atenta aos desdobramentos que, até esta segunda (10), se concentravam no depoimento do delegado de Polícia Federal Ronaldo Carrer.
O veículo também destacou o início dos trabalhos do júri, dia 5, e repercutiu a realização do seminário promovido pelo sindicato sobre segurança profissional e defesa da integridade de Auditores-Fiscais.
Na semana passada, a equipe do programa “Bora Paraná”, da TV Bandeirantes, entrevistou o presidente do Sindifisco Nacional, Isac Falcão, sobre as expectativas em torno do julgamento horas antes do início do júri. “Temos Auditores-Fiscais de todo país aqui e esse momento é muito aguardado por nós. No nosso dia-a-dia nos deparamos com um interesse econômico muito poderoso e eventualmente articulado com quadrilhas que visam a sonegação […]. É um poder que eventualmente tem manifestações violentas e precisamos de segurança para trabalhar”, disse. Falcão também deu declarações sobre o julgamento e a expectativa de que se faça justiça ao telejornal Band Cidade. O mesmo veículo entrevistou a diretora de Defesa Profissional do sindicato, Nory Ferreira.
À emissora RPC, filiada da Rede Globo no Paraná, o presidente do sindicato reforçou a necessidade de justiça em um crime que representa um ataque à toda a população brasileira. O julgamento de três dos acusados da morte do Auditor-Fiscal também foi noticiado pelo Portal de Notícias G1.
O site de notícias “GMC online” também noticiou o início do julgamento dos acusados do crime contra o Auditor-Fiscal, fez um histórico do caso e citou que, a pedido do Ministério Público Federal, o juiz decretou em caráter preventivo a prisão de dois dos acusados, que hoje cumprem pena em prisão domiciliar. “Se condenados, eles podem ser punidos com até 30 anos de reclusão pelo crime de homicídio qualificado”, completou a reportagem.
O Portal de Notícias “O Fato Maringá” disponibilizou uma matéria sobre o assunto e o documentário produzido pelo sindicato, que traz depoimentos de autoridades e amigos do Auditor, que expõem suas preocupações com os riscos aos quais são expostos ao realizarem investigações como a que desencadeou o assassinato de Sevilha.