Imposto Justo pode amenizar situação da classe média
A matéria de capa desta semana da Revista Época, intitulada “O Arrocho da Classe Média” relata que despesas com serviços como médicos, empregada doméstica, passagens aéreas, escolas e restaurantes subiram mais que a inflação oficial, e isso tem afetado sobremaneira a chamada classe média tradicional. Entre os problemas enfrentados por essa parcela da sociedade com a inflação mais alta, o texto destaca a falta de correção do IR (Imposto de Renda) no orçamento familiar e ressalta estudo elaborado pelo Sindifisco Nacional (Sindicato dos Auditores-Fiscais da Receita Federal do Brasil) sobre a defasagem da tabela do IR.
“O Imposto de Renda também abocanha uma fatia maior dos salários e afeta o rendimento da classe média. Segundo um estudo elaborado pelo Sindifisco, a defasagem da tabela do Imposto de Renda na fonte alcança 66,4% nos últimos 16 anos. Enquanto o IPCA avançou 189,54%, a tabela foi atualizada em 73,95% “.
Nesse sentido, o Imposto Justo, projeto de lei de iniciativa popular, com apoio do Sindifisco, aparece como uma alternativa extremamente adequada para a resolução dessa parcela do problema. A proposta corrige a defasagem e implementa uma forma de correção periódica da tabela do IR, além de criar faixas de contribuição para ganhos originários da distribuição de lucros e dividendos.
Embora o Imposto Justo não solucione todas as dificuldades atuais da classe média citadas pela revista, de acordo com estimativas do Sindicato, essa mudança no sistema tributário permitirá, em dez anos, uma redistribuição de renda da ordem de R$ 180 bilhões. O efeito da transferência desse valor desafogará a renda da classe média tradicional permitindo a manutenção de despesas e até liberando parte do orçamento para favorecer a ampliação do consumo, dinamizando a economia, gerando mais emprego e fazendo o país crescer. Um círculo virtuoso em que todo mundo ganha.
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