Diretor de Estudos Técnicos responde perguntas em chat
O diretor de Estudos Técnicos do Sindifisco Nacional, Luiz Antônio Benedito, participou de um chat ao vivo no site do jornal O Dia, nessa quarta-feira (16/2), para tirar dúvidas de contribuintes sobre a declaração de IR (Imposto de Renda). O sindicalista respondeu perguntas durante uma hora para os internautas.
Uma das dúvidas foi quanto à necessidade de informar na declaração do IR o pagamento de prestações de imóveis adquiridos pelo SNH (Sistema Nacional da Habitação) ao longo de 2010. Benedito informou que "o valor a ser informado do bem adquirido por meio de financiamento do SFH é o acumulado pago até 31 de dezembro do ano anterior. A falta de declaração sujeita o contribuinte a penalidades por descumprimento de obrigação tributária".
Outro contribuinte perguntou se poderia deduzir gastos com o curso de inglês e com atividades esportivas dos filhos, a título de despesas com educação. A legislação, no entanto, não permite essa inclusão, conforme explicou o diretor.
As perguntas que não puderam ser respondidas no chat estão sendo encaminhadas a Luiz Benedito por email pelo jornal O Dia. O diretor do Sindifisco participará de mais um chat ao vivo da redação do jornal, no dia 16 de março.
O Sindifisco também fechou parceria com o portal de notícias UOL (Universo On Line) para esclarecimento de dúvidas via email. Além disso, estão previstas, pelo menos, duas gravações de entrevistas, que serão exibidas em etapas no portal de notícias, em trechos de aproximadamente três minutos. A primeira entrevista será gravada no dia 25 de fevereiro.
Repercussão – Dois jornais repercutiram nesta quinta-feira (17/2), o estudo do Sindicato sobre a necessidade de correção da tabela do IR: O Globo e o Jornal do Comércio do Rio Grande do Sul.
O Sindifisco demonstrou que, entre 1995 e 2010, a correção da tabela foi de 88,51%. No entanto, a inflação medida pelo IPCA acumulado no mesmo período foi de 209,36%. Isso significa que ainda há um resíduo de 64,1% que precisa ser compensado. Foi nesse estudo do Sindicato que as Centrais Sindicais se basearam para cobrar a correção da tabela ao governo.