Sindifisco orienta como ajudar sobreviventes do terremoto
Em meio ao desespero pelas perdas e a esperança por resgates milagrosos, milhares de haitianos tentam resistir ao impacto da destruição deixada pelo terremoto que atingiu o país na última semana e sobreviver à falta de água, comida, abrigo e equipamentos de saúde. O Sindifisco Nacional se solidariza com o povo haitiano e lamenta profundamente a tragédia.
As proporções gigantescas do problema têm evidenciado a necessidade de auxílio da comunidade internacional para que o país retome o mais rapidamente possível algum nível de normalidade cotidiana. No Brasil, que lidera a operação internacional de paz no país, milhares têm procurado levar algum alívio aos haitianos que sobreviveram ao terremoto.
Toneladas de doações têm sido separadas para envio às vítimas. No entanto, de acordo com as autoridades responsáveis pela ação de ajuda humanitária, não há condições de infra-estrutura apropriadas para receber os donativos. O aeroporto está operando precariamente, assim como outras vias de entrada às regiões atingidas.
Por esse motivo, os envolvidos com a atividade solicitam que as doações sejam feita em dinheiro. Diversas organizações e entidades disponibilizaram contas para depósitos destinados a ajudar o povo haitiano. O Sindifisco Nacional publica abaixo o número das contas para depósito de doações.
Tragédia – Estimativas apontam para cerca de 3 milhões de pessoas afetadas pelo desastre e mais de 100 mil mortos. De acordo com o premiê haitiano Jean-Max Bellerive, o número de vidas perdidas pode ser muito maior, mas talvez nunca consiga ser contabilizado com precisão, pois muitas famílias estão queimando os corpos de parentes mortos para evitar que sejam deixados ao relento.
Entre as perdas registradas estão as já confirmadas mortes de 17 militares brasileiros (parte da tropa enviada para a operação de paz no Haiti), o diplomata Luiz Carlos da Costa, que ocupava o segundo cargo mais importante da ONU (Organização das Nações Unidas) no Haiti, e a médica sanitarista e fundadora da Pastoral da Criança, Zilda Arns.
Contas para doações:
Embaixada do Haiti no Brasil