Sindifisco Nacional solicita vacina para Auditores aduaneiros
Na última quarta-feira (31/3), o presidente do Sindifisco Nacional, Pedro Delarue, enviou cartas ao ministro da Saúde, José Gomes Temporão, e ao coordenador-geral de Gestão de Pessoas da RFB (Receita Federal do Brasil), Auditor Fiscal Erico Pozenato, solicitando a inclusão dos Auditores lotados em portos, aeroportos e portos secos nos grupos de risco que serão vacinados contra a gripe A (H1N1).
Isso porque, segundo campanha do Ministério da Saúde, a faixa etária de quem receberá a vacina está limitada a crianças saudáveis, maiores de seis meses e menores de dois anos, adultos saudáveis de 20 a 39 anos e idosos a partir de 60 anos portadores de doenças crônicas. Logo, alguns Auditores não seriam contemplados. O pedido da DEN (Diretoria Executiva Nacional) se baseia no fato de que o próprio Ministério da Saúde disponibilizou a vacina a todos os profissionais de saúde, independentemente de idade, por entender que essas pessoas estão mais expostas ao contágio. Na avaliação da Diretoria, a mesma justificativa se aplica aos Auditores lotados em aduanas.
Histórico – Em abril de 2009, o Sindicato enviou carta à RFB, solicitando máscaras e luvas para os Auditores das zonas primárias. A iniciativa da DEN foi uma resposta ao alerta da OMS (Organização Mundial da Saúde), que afirmara, à época, ser a gripe A uma “emergência na saúde pública” e com grandes chances de se tornar uma pandemia. Na ocasião, o Sindicato ainda recomendou aos Auditores o uso dos equipamentos de prevenção no manuseio de cargas, em especial, provenientes do exterior.
Algumas DS (Delegacias Sindicais) também se mobilizaram e adquiriram material preventivo, como a DS/Cumbica (SP) que obteve três mil luvas e mil máscaras, e a DS/Foz do Iguaçu (PR) que disponibilizou o material nas pontes Internacional da Amizade, na fronteira com o Paraguai, na ponte Tancredo Neves, fronteira com a Argentina, no Porto Seco de Foz, no Aeroporto e nas inspetorias de Guaíra e Santa Helena. Os Auditores lotados no Aeroporto Internacional Juscelino Kubitschek, em Brasília (DF), também usaram luvas e máscaras.