G1 cita estudo do Sindifisco sobre tabela do IR em debate com presidenciável

O portal de notícias G1 citou estudo do Sindicato ao tratar necessidade de atualização da tabela do Imposto de Renda com presidenciável, Henrique Meirelles. O candidato participou, nesta segunda-feira (10/9), de uma das entrevistas da série de sabatinas do G1 e da CBN, do Grupo Globo, com os políticos que concorrem às eleições 2018.

Ao colocar à questão ao candidato, a reportagem ressaltou que “a tabela do imposto de renda não é atualizada desde 2016. Nos dois anos em que Meirelles comandou o Ministério da Fazenda no governo Temer, não ocorreu nenhuma atualização das faixas do imposto de renda. O Orçamento de 2019, proposto pelo governo ao Congresso, também não prevê reajuste na tabela”.

Na sequência, o portal de notícias citou estudo do Sindifisco, que aponta que a defasagem média acumulada na tabela de imposto de renda, desde 1996, é de 88,4%. Questionado se promoverá a correção dessa injustiça, o presidenciável se comprometeu em “fazer o ajuste inflacionário daqui para frente".

Iniciativa – A correção da tabela do IR é uma das bandeiras históricas do Sindifisco, reafirmada e fortalecida em 2013 com o lançamento da campanha Imposto Justo.

Durante a sabatina com os pré-candidatos à Presidência da República, realizada em junho, pelo Sindifisco Nacional, em parceria com o Correio Braziliense, o presidente do Sindicato, Auditor Fiscal Claudio Damasceno, e a vice-presidente, Auditora Fiscal Maria Cândida Capozzoli, entregaram aos onze sabatinados, incluindo Mereilles, um exemplar da 3ª edição do livro “Sistema Tributário: diagnóstico e elementos para mudanças”, que aborda propostas do Sindifisco para melhoria da administração tributária.

As primeiras edições do livro foram entregues aos presidenciáveis em 2010 e 2014 (1ª e 2ª edições). A publicação mostra que as discrepâncias permanecem muito elevadas e que alterações – como a correção da defasagem da tabela do imposto de renda; a tributação de lucros e dividendos; a incidência do IPVA sobre embarcações aéreas e aquáticas; a tributação da remessa de lucros ao exterior e a revogação dos juros sobre o capital próprio – trarão maior justiça fiscal e distributiva, contribuindo, também, para combater o déficit fiscal e promover investimentos em infraestrutura social e econômica.
 

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