Fronteira em Foco: Cuiabá e Manaus serão visitadas
A segunda etapa do Projeto Fronteira em Foco terá continuidade na próxima semana. Nos dias 24 e 25 serão realizadas duas visitas. O presidente do Sindifisco Nacional, Cláudio Damasceno, e a 2ª diretora-adjunta de Defesa profissional, Yone de Oliveira, irão a Cuiabá, em Mato Grosso. No mesmo período, Manaus, capital amazonense, receberá o secretário-geral Mário Pereira Pinho Filho e o diretor-secretário Rogério Said Calil.
O objetivo é saber quais são as condições em que os Auditores-Fiscais desenvolvem suas atividades e buscar melhorias na estrutura disponibilizada aos profissionais, visando a eficácia das atividades que garantem a segurança nacional.
O porto de Santos e o aeroporto de Guarulhos/Cumbica, em São Paulo, já receberam representantes da DEN (Diretoria Executiva Nacional) neste mês. O diretor de Administração, Robson Canha, e o adjunto de Defesa Profissional, Leonardo Picanço, viram de perto a realidade do trabalho dos Auditores-Fiscais naqueles locais.
No aeroporto de Cumbica foi possível detectar problemas como prédios com goteiras; salas de trabalho sem privacidade, o que compromete o necessário sigilo das informações fiscais; e má qualidade da conexão da rede de dados. Já no porto de Santos, o maior entrave está no número insuficiente de pessoal aliado ao quadro constante de solicitação de aposentadorias.
Todos os detalhes do levantamento que está sendo feito nesta segunda etapa do Projeto serão divulgados na revista Integração e no documento que será disponibilizado no final das visitas.
1ª etapa – O Fronteira em Foco teve a sua 1ª edição iniciada em 2010 quando a DEN esteve em unidades fronteiriças de nove estados. O resultado foi a elaboração de um documento com informações utilizadas pelo Sindifisco para subsidiar discussões sobre as deficiências que fragilizam a segurança nacional nas fronteiras do país junto a órgãos do Executivo – como a RFB (Receita Federal do Brasil) e o Ministério da Fazenda – e também a parlamentares, com o intuito de mostrar a necessidade de oferecer melhores estruturas de trabalho para os Auditores-Fiscais.