Fronteira em Foco chega a Fortaleza

 

Na terça-feira (11/3), os diretores Carlos Rafael da Silva (Defesa Profissional), José Devanir (Políticas Sociais e Assuntos Especiais), José Castelo Bessa Filho (adjunto de Assuntos Parlamentares) e Oséas Coimbra Júnior (suplente) visitaram, na capital cearense, o Aeroporto Internacional Pinto Martins como parte do cronograma da segunda etapa do projeto Fronteira em Foco.

Na área de importação e exportação de mercadorias, os dirigentes fizeram uma exposição do projeto, que pretende diagnosticar a situação em que trabalham os Auditores que desempenham suas atividades, inicialmente, em cidades-sede da Copa do Mundo ou que farão parte da estrutura utilizada para a realização do evento.

Durante a conversa com os filiados, os dirigentes se colocaram à disposição para colher os relatos detalhados sobre as condições em que os Auditores estão submetidos, assim como suas dificuldades para o desempenho das funções. Também foi aberto espaço para que fossem relatadas situações que não tenham sido objeto dos questionamentos relacionados ao projeto.

Apesar do bom relacionamento entre a equipe e da estrutura física adequada, houve relatos de situações que geram certa preocupação. Dentre elas, a de que a Infraero (Empresa Brasileira de Infraestrutura Aeroportuária) não proporciona a vigilância necessária, gerando insegurança nos momentos de desembaraço noturno. No que diz respeito aos scanners, os equipamentos já chegaram, mas ainda não estão funcionando. Também faltam pessoas treinadas pela estatal para operá-los.

Demandas – Atendendo pedido da DS (Delegacia Sindical) Ceará, o diretor Carlos Rafael esteve terça de manhã no Porto do Pecém, tendo em vista a grande demanda dos filiados.

Na ocasião, o sindicalista se reuniu com o inspetor do Porto, Auditor-Fiscal Eilson Barbosa Medeiros. De acordo com ele, o Porto do Pecém tem hoje a maior demanda de importação/exportação da 3ª RF (Região Fiscal), cerca de 60% das exportações feitas na região. 

Para todo o desembaraço, a Alfândega do Porto do Pecém conta com dois Auditores-Fiscais, de um total de nove. De acordo com o inspetor, antes do estudo de lotação da RFB (Receita Federal do Brasil) o quantitativo de pessoal considerado ideal para a Alfândega era de 14 Auditores-Fiscais. Hoje, o estudo de lotação foi reajustado para um quadro de dez Auditores-Fiscais na condição ideal de trabalho.

Porém, em conversa com os filiados, a afirmação era a de que há muito serviço para poucos Auditores-Fiscais. Por conta disso, foi solicitado ao diretor de Defesa Profissional o agendamento de uma reunião com representantes da Cogep (Coordenação-Geral de Gestão de Pessoas) e da Coana (Coordenação-Geral de Administração Aduaneira), que vise entender o estudo de lotação ideal na Alfândega. O objetivo também é requerer a ida de Auditores-Fiscais, aprovados no próximo concurso público para atender aos serviços da unidade.

À tarde, em reunião com o superintendente da 3ª RF, Auditor-Fiscal Moacir Mondardo Júnior, confirmou-se a necessidade de aumentar o quadro funcional. O superintendente disse aos sindicalistas que já solicitou mais Auditores-Fiscais do processo seletivo de ingresso atual, mas que ainda não teve resposta.

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