Fonasefe define ações da jornada de luta para que governo apresente proposta de reajuste

O não cumprimento do envio de uma proposta de índice de reajuste de recomposição salarial para 2024 por parte do governo, na Mesa Nacional de Negociação Permanente (MNNP), gerou enorme insatisfação dos servidores federais. Em virtude disso, as entidades que integram o Fórum das Entidades Nacionais dos Servidores Públicos Federais (Fonasefe), dentre elas o Sindifisco Nacional, reuniram-se nesta sexta-feira (22), para definir as ações da jornada de luta, que ocorrerá de 2 a 7 de outubro. O destaque é para o Dia Nacional de Paralisação, marcado para 3 de outubro. Pelo Sindifisco, o diretor de Assuntos Parlamentares, Auditor-Fiscal Floriano de Sá Neto, acompanhou as discussões.  

Haverá atos públicos nos estados e uma grande manifestação em Brasília, com foco na campanha salarial e na rejeição da Reforma Administrativa (PEC 32/2020), e possibilidade de greve. O Fonasefe fará, paralelamente, um ofício com críticas à postura do governo de convidar outras entidades, que não sejam sindicais, e exigir o respeito ao protocolo assinado da mesa.  

Abaixo, estão as ações completas da semana: 

2/10 – Live sobre o impacto do arcabouço fiscal nas políticas sociais e na valorização dos serviços e servidores públicos. 

3/10 – Dia Nacional de Luta pela Soberania Nacional e Defesa dos Serviços Públicos. Ato em Brasília, nos estados e locais de trabalho. Vigília em frente ao Ministério da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos (MGI) durante as mesas de negociação.  

4/10 – Mobilizações de pressão aos parlamentares pela garantia dos servidores no orçamento e contra a PEC 32/2020. 

5/10 – Continuidade das atividades do dia anterior e busca de realização de audiência pública contra a PEC 32/2020.  

7/10 – Plenária presencial dos servidores públicos federais em Brasília, será́ debatida a possibilidade de greve no setor.

A próxima reunião do Fonasefe será dia 29, para definir os detalhes da plenária. 

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