Sindifisco orienta sobre como agir em caso de assédio moral

A DEN (Diretoria Executiva Nacional) do Sindifisco Nacional elaborou um folder com informações para auxiliar o Auditor-Fiscal caso ele seja vítima de Assédio Moral no Trabalho. O material explica o que configura a prática e quais os problemas mais comumente enfrentados pelos trabalhadores em geral. O impresso destaca ainda que “o elemento essencial do assédio moral é o desrespeito a normas de conduta éticas e morais, de forma que a atitude do agente seja desproporcional, desarrazoada e tenha por objetivo a exclusão do assediado de seu ambiente de trabalho”. 

A publicação sugere também como o trabalhador deve agir caso sofra o assédio no ambiente de trabalho. O folder será entregue na tarde de hoje (2/5), "Dia de Luta Contra o Assédio Moral no Trabalho",  durante o 3º Seminário Nacional de PAD (Processo Administrativo Disciplinar) promovido pelo Sindifisco Nacional, em parceria com a DS (Delegacia Sindical) Brasília (DF). O assunto também foi pauta do encontro.

O seminário, que se inicia às 14h desta segunda-feira e só termina amanhã (3/5), debaterá, entre outros temas, os “Limites legais à possibilidade de assédio moral no âmbito dos deveres e proibições estatutárias/incidentes nas relações funcionais”, que abrirá os debates do Seminário.

Logo em seguida, no painel "Assédio Moral no Serviço Público", os participantes poderão conferir as explanações do psicólogo, jornalista e coordenador da Comissão de Combate ao Assédio Moral do Sindicato dos Servidores da Justiça de 1ª Instância do Estado de Minas Gerais, Arthur Lobato, e da psicóloga Leila Janot de Vasconcelos.

Confira abaixo outras dicas do folder:

– Anote tudo – detalhe as humilhações sofridas e as especifique pormenorizadamente;

– Procure o apoio de colegas, principalmente daqueles que testemunharam o fato ou que já sofreram humilhações do agressor;

– Evite conversar a sós com o agressor. Procure sempre estar acompanhado por colega ou representante do sindicato;

– Procure seu sindicato e relate o acontecido. Além de interceder, ele pode prevenir novos casos de assédio e fornecer apoio jurídico, médico e psicológico necessários à solução da questão.

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