Pré-candidato Flavio Rocha: governo com o apoio do “Gigante”

“O gigante despertou”, e é com o apoio dele, representado no povo brasileiro, que o empresário Flávio Rocha (PRB) afirmou, em sabatina promovida pelo Sindifisco Nacional em parceria com o Correio Braziliense, que vai comandar o Brasil. “O Estado foi apropriado por uma corte e serve a benefícios”, disse ao afirmar que sua candidatura surge num momento em que o país precisa de mudanças. Uma das lutas, segundo ele, é contra a reforma da Previdência.

Em discurso que traduziu o entendimento do pré-candidato de que o empresariado é “a metástase” do Brasil, Rocha defende a adoção do livre mercado, para combater “a vulnerabilidade do Estado com a corrupção”.

O pré-candidato respondeu questionamentos sobre meio ambiente e segurança pública. Com relação ao último, denunciou o desaparelhamento em tecnologia e cerceamento das polícias, que “levou a uma explosão de 300 por cento na criminalidade”.

Afirmou que o Plano Nacional de Segurança tem medidas necessárias, que contam com apoio da sociedade, mas que estão “à deriva e consubstanciadas”. Também é preciso, segundo ele, uma lei de execuções penais mais firme, com penas mais duras. “Oitenta por cento dos assassinatos são protagonizados por vinte por cento dos bandidos. Porque prendem e soltam.”

Intervenção militar não faz parte do projeto de governo de Flávio Rocha, que também manifestou a intenção de evitar recorrer à Força Nacional para resolver questões de segurança, como ocorreu recentemente no Rio de Janeiro, com o Decreto de Intervenção.

Flávio Rocha disse ainda que, saúde e educação, o motivaram a concorrer ao pleito. A gestão privada, para ele, pode ser uma saída para reerguer os setores. “É necessário um choque de gestão”, alegou.

Para encerrar a sabatina a Rocha, o presidente do Sindifisco Nacional, Auditor Fiscal Cláudio Damasceno, colocou para o pré-candidato que o povo brasileiro tem demonstrado orgulho dos resultados alcançados com a Operação Lava-Jato. No entanto, o discurso de estado mínimo defendido pelo pré-candidato, já foi apresentado por outros políticos que pleiteavam a presidência da República, na década de 1990, em propostas que fragilizavam o Estado e não valorizavam a autonomia das instituições como a Receita Federal.

Isto posto, Rocha afirmou que a proposta de estado mínimo não chegará às instituições que “executam as tarefas típicas e essenciais de Estado”, como a Receita Federal do Brasil e enalteceu a eficiência das ações de investigação que têm combatido a corrupção. O presidenciável também recebeu um exemplar do estudo técnico do Sindifisco Nacional: “Sistema tributário: diagnóstico e elementos para a mudança”.

{yoogallery src=[/images/publicacoes/boletins/2018/06-junho/Bol2153/Flavio/]}

Conteúdos Relacionados