Expectativa de justiça no Caso Sevilha marca seminário sobre Segurança Funcional em Maringá

O painel intitulado “Superação da Violência” encerrou os debates do Seminário sobre Segurança Funcional, promovido pelo Sindifisco Nacional, nessa terça-feira (4), em Maringá (PR), com palestras da diretora de Defesa Profissional, Auditora-Fiscal Nory Celeste Sais de Ferreira, e da Auditora-Fiscal Mônica Portugal, que também é psicanalista e escritora.

Mônica falou sobre a importância do luto e da esperança em casos de violência. Segundo ela, o sentimento de comunidade deve nortear as relações entre os Auditores-Fiscais. “As pessoas não estão isoladas. Ao defender os direitos do Sevilha, estamos defendendo o Estado e a todos nós”, afirmou.

“Atos como o assassinato do Sevilha podem repercutir a ponto de produzir mudanças”, afirmou Mônica. “A maior segurança que um agente de Estado pode ter é saber que existe uma instituição forte por trás dele. Saber que, se ele for ameaçado, a instituição vai bater na porta de quem fez a ameaça”, finalizou.

Nory Celeste rememorou, em sua fala, que um ano após o assassinato de José Antônio Sevilha, realizou o primeiro seminário sobre o tema, também em Maringá, com o objetivo de lançar luz sobre o crime e cobrar justiça. Passado tanto tempo, ela espera fechar o ciclo. “Estamos fazendo um movimento para curar a dor. Para construir o amanhã, precisamos alcançar o que viemos buscar: justiça”.

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